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GOL reduzirá até 40% dos salários em meio à crise do setor aéreo

Salários e benefícios dos colaboradores internos e aeroviários vão diminuir 35%

GOL: os diretores e CEOs terão salários reduzidos em 40% (Sergio Moraes/Reuters)

GOL: os diretores e CEOs terão salários reduzidos em 40% (Sergio Moraes/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 19 de março de 2020 às 17h48.

Última atualização em 19 de março de 2020 às 19h06.

A companhia aérea GOL informou, na tarde desta quinta-feira, 19, que, com o declínio da demanda em todo o mercado de viagens, reduzirá os salários dos colaboradores. 

Para os colaboradores internos e aeroviários, a redução será de 35% e com isso as remunerações e os benefícios vão corresponder a essa proporção. 

Para os tripulantes, os aeronautas, a redução de remuneração e jornada também acontecerá, levando em conta as horas de voo, que, segundo a companhia, serão adequadas à demanda do período.

Já os diretores, vice-presidentes e o CEO da companhia terão redução salarial de 40%, válida para os meses de abril, maio e junho. 

A empresa informou ainda que todos os empregados da área administrativa estão trabalhando remotamente.

"A companhia ressalta que todos esses movimentos são feitos com as informações atualmente disponíveis, e que futuras revisões não estão descartadas."

Além da Gol, a aérea Azul também anunciou uma série de medidas para reduzir o custo fixo de suas operações - que representa cerca de 40% do total das despesas operacionais da empresa.

O plano de contingência abre espaço para a licença não remunerada - com 600 pedidos aprovados até o momento - e prevê a redução de salário de 25% dos membros do comitê executivo até a normalização da situação.

No plano, foi suspensa também novas contratações, além de terem determinado a postergação do pagamento referente à participação nos lucros e resultados de 2019. O plano aponta para o estacionamento de aeronaves e suspensão de novas entregas de aviões.

(Com Estadão Conteúdo)

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