GOL: companhia também pretende ampliar a possibilidade de antecipação de voos. (Divulgação/Facebook)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 23h32.
São Paulo - A GOL estuda a possibilidade de vender passagens aéreas em seu terminais de autoatendimento, revelou o gerente corporativo de aeroportos, Alessandro Minucci. De acordo com ele, a companhia também avalia a colocação de balanças ao lado de alguns desses mesmos totens para permitir que o próprio cliente faça os procedimentos de despacho de bagagens.
Minucci explicou que a venda das passagens está sendo analisada pela área de controles internos da companhia e a implementação, se aprovada, só deverá ser feita no médio ou longo prazo. Já o despacho de bagagens depende da adaptação de sistemas. A Webjet, adquirida pela GOL em 2011, chegou a oferecer o check-in com despacho de bagagens no totem, em um projeto que estava em testes no aeroporto de Guarulhos.
Segundo o gerente da Gol, o despacho de bagagens por meio do autoatendimento não é aplicável a todo perfil de cliente ou de aeroporto. Ele sugeriu que Congonhas e Porto Alegre estariam entre as localidades com potencial para esse tipo de serviço.
A Gol também pretende ampliar a possibilidade de antecipação de voos. Hoje já há a opção de antecipação pelos totens de autoatendimento nos saguões dos aeroportos, sem custo, mas a companhia avalia a disponibilização do serviço pelo celular e pela internet e vem conversando com a Infraero sobre a possibilidade de instalação de totens dentro das salas de embarque.
Redução de tempo
O autoatendimento é um dos focos estratégicos da companhia para reduzir as filas de check-in e melhorar o relacionamento com os clientes por meio da redução do tempo de passagem pelos aeroportos. "Check-in é uma área crítica, porque é o primeiro ponto de contato dos clientes com a companhia e onde pode haver mais estresse, e queremos oferecer uma experiência mais fluida", disse Minucci.
Com essas iniciativas, a Gol tem ampliado o índice de autoatendimento. Conforme Minucci, a Gol avalia que, na média, 80% dos atendimentos poderiam ser feitos pelos próprios clientes por meio das plataformas oferecidas. No terceiro trimestre de 2012, dado mais recente disponível, o check-in não presencial foi utilizado em cerca de 55% dos embarques realizados no período.