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Gol eleva estimativas de margem de lucro de 2018 e 2019

Variações recentes dos preços do petróleo e a alta do dólar ante o real influenciaram decisão da aérea de revisar projeções de indicadores

Avião da Gol: a companhia espera terminar 2019 com frota de 122 a 125 aeronaves ante projeção anterior de 121 a 123 aviões (David Silverman/Getty Images)

Avião da Gol: a companhia espera terminar 2019 com frota de 122 a 125 aeronaves ante projeção anterior de 121 a 123 aviões (David Silverman/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2019 às 09h38.

Última atualização em 11 de janeiro de 2019 às 09h40.

São Paulo - A companhia aérea Gol reviu nesta sexta-feira projeções para uma série de indicadores econômicos da empresa, elevando entre eles as estimativas de margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2018 e 2019 e prevendo margem de cerca de 28 por cento em 2020.

A empresa informou que a revisão das projeções ocorreu para incorporar variações mais recentes dos preços do petróleo, a valorização do dólar ante o real, a incorporação de aeronaves Boeing 737 MAX, mais eficientes que modelos anteriores, a sua frota e a adoção do sistema contábil IFRS 16.

Com isso, para 2018, a projeção de margem Ebitda passou de cerca de 16 por cento para 26 por cento. Já a estimativa de 2019 subiu de ao redor de 17 para cerca de 27 por cento.

A Gol também reviu a relação de endividamento. Para 2018, a estimativa de dívida líquida sobre Ebitda subiu de 2,6 para 3,6 vezes enquanto para 2019 a previsão subiu de 2,5 para 3 vezes. Em 2020, a companhia estima que a proporção seja de 2,5 vezes.

A estimativa de investimento em 2019 subiu de 600 milhões para 650 milhões de reais e em 2010 a Gol estima dispêndio de 600 milhões.

A empresa piorou a estimativa de prejuízo por ação em 2018 de 2 reais a 1,8 real para 3,20 a 2,90 reais. Em 2019, a expectativa passou de lucro de 1,50 a 1,90 real por ação para 2,20 a 2,60 reais. Em 2020, a Gol espera resultado positivo por papel de 2,60 a 3,10 reais.

A companhia espera terminar 2019 com frota de 122 a 125 aeronaves ante projeção anterior de 121 a 123 aviões. A expectativa para o ano seguinte é uma frota de 125 a 128 aeronaves.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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