Avianca: o terceiro lote de ações ainda não foi leiloado (SOPA Images / Contributor/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de julho de 2019 às 14h55.
Última atualização em 10 de julho de 2019 às 16h00.
A Gol arrematou nesta quarta-feira, 10, em um único lance, o Lote 1 (UPI A) de ativos da Avianca por US$ 70 milhões, em leilão realizado pela Megaleilões, em São Paulo. Essa UPI é composta por 20 voos de Guarulhos, 12 voos do Santos Dumont e 18 voos de Congonhas.
Na sequência, a Latam levou o Lote 2 (UPI B), também em um único lance, por US$ 70 milhões, integrado por 26 voos de Guarulhos, 8 voos do Santos Dumont e 13 voos de Congonhas. Nenhuma empresa apresentou oferta pelo Lote 3, composto pelas UPIs C,D, e E.
Por solicitação da Gol, o leilão foi interrompido por 15 minutos enquanto o Lote 3 é desmembrado para receber lances individuais.
A Gol arrematou o Lote 5 (UPI D) de ativos da Avianca por US$ 10 mil, em leilão realizado pela Megaleilões, em São Paulo. Essa UPI é composta por seis voos de Guarulhos, quatro voos do Santos Dumont e quatro voos de Congonhas.
Pouco depois de concluído o lance, a Latam pediu novo intervalo antes da abertura de Lote 6. Pelas regras do leilão, os interessados só podem interromper o leilão mais uma vez.
A Gol arrematou o Lote 6 (UPI E) de ativos da Avianca por US$ 7 3 milhões, após a primeira disputa acirrada do leilão. A Latam havia iniciado a disputa com o lance mínimo de US$ 10 mil. Essa UPI é composta por seis voos de Guarulhos, quatro voos do Santos Dumont e nove voos de Congonhas.
Há questionamentos na Justiça se o certame seria legal, pois os slots não são considerados propriedades das companhias aéreas. Pelos cálculos da gestora norte-americana Elliot, maior credora da Avianca, o leilão permitirá levantar cerca de US$ 200 milhões.
Apesar de o leilão estar acontecendo, a Anac possui uma autorização da Justiça para redistribuir esses slots entre as companhias aéreas, o que pode fazer com que o resultado do certame seja contestado.