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GOL e Amyris fazem acordo sobre combustível renovável

O novo produto vai responder por até 10% do combustível usado nas aeronaves do modelo Boeing 737 que viajam entre o Brasil e os EUA


	Avião da GOL: combustíbel poderá reduzir em até 80% a emissão de gases estufa
 (Wikicommons)

Avião da GOL: combustíbel poderá reduzir em até 80% a emissão de gases estufa (Wikicommons)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 10h55.

São Paulo - A GOL Linhas Aéreas fechou um acordo com a norte-americana Amyris para utilizar o combustível de aviação renovável farnesane. O novo produto vai responder por até 10% do combustível usado nas aeronaves do modelo Boeing 737 que viajam entre o Brasil e os EUA, a partir deste mês.

O combustível, um componente químico feito a partir da fermentação do caldo de cana, foi desenvolvido pela Amyris em parceria com a petroleira francesa Total, com apoio da Boeing e do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Segundo a Amyris, quando a produção do farnesane for sustentável, ele poderá reduzir em até 80% a emissão de gases causadores do efeito estufa, comparado com combustíveis tradicionais derivados de petróleo.

"Esse biocombustível sustentável e de baixa emissão de carbono é parte de um grande compromisso da GOL de cumprir o Programa da Iata de Crescimento Neutro de Carbono até 2020. Usar esse combustível também é uma forma de conscientizar o público da importância de soluções sustentáveis de combustíveis para o meio ambiente global", disse em nota o diretor de operações técnicas da GOL, Pedro Scorza.

"Estamos felizes de a GOL utilizar o nosso combustível renovável para aviões na rota entre Brasil e Estados Unidos, que esperamos ser a primeira de muitas. Estamos trabalhando para alcançar os objetivos da aviação, trazendo soluções em combustíveis de baixa emissão de carbono", disse, em nota, o presidente e executivo-chefe (CEO) da Amyris, John Melo.

Pelos acordos firmados, as companhias aéreas de todo o mundo devem reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 50% até 2050, levando-se em conta as emissões de 2005.

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