Serviço de bordo da Azul: além da companhia, Gol e Latam já anunciaram a retomada do serviço em voos nacionais (Azul/Divulgação)
A partir do próximo domingo, 22, as companhias aéreas poderão retomar os tradicionais serviços de bordo durante os voos. Desde dezembro de 2020, a alimentação nas viagens nacionais estava suspensa por determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) devido à pandemia de covid-19. Até agora, as companhias poderiam servir apenas água durante os voos — e a pedido dos clientes.
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A Gol anunciou que, a partir do dia 22, os voos que partirem dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos contarão com o serviço. Em 1º de junho, serão os clientes que embarcarem em voos de Brasília e Rio de Janeiro. E, a partir do dia 16 de junho, 100% dos voos da companhia terão alimentação a bordo.
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Segundo a Latam, quem viajar pela companhia, terá direito a snacks doces, salgados e bebidas também a partir de 1º de junho. Já de acordo com a Azul, já no próximo domingo os todos os clientes que viajarem pela companhia terão acesso ao serviço de bordo.
“Graças à ampla cobertura vacinal e à diminuição dos casos de Covid-19 no Brasil e no mundo, podemos celebrar a volta à normalidade de nossos serviços.”, declarou, em nota, Jason Ward, vice-presidente de Pessoas e Clientes da Azul.
Outras medidas como o uso de máscaras e o desembarque por fileiras continuam de pé. Porém, a volta do serviço de bordo é, de fato, um símbolo da retomada do setor como um todo. Os números comprovam isso.
Segundo dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), a demanda por voos domésticos no Brasil já atingiu 90% do nível pré-pandemia. Isso já vem se refletindo no resultado das companhias aéreas que, depois de dois anos em queda livre, voltam a crescer.
A receita da Azul no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, cresceu 74,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A receita foi 25,6% maior mesmo em relação ao primeiro trimestre de 2019, antes da covid-19.
A Gol por sua vez também teve motivos para comemorar no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo e registrando um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no período.