Fábrica da General Motors: o conselho de administração da GM rejeitou uma proposta de fusão com a Fiat Chrysler mais cedo neste ano (Bill Pugliano/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 09h32.
Frankfurt - A presidente-executiva da General Motors, Mary Barra, reiterou nesta terça-feira que uma aliança com a Fiat Chrysler não atende os melhores interesses dos acionistas da companhia, que tem escala para seguir sozinha com seus investimentos em novas tecnologias.
O presidente-executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, afirmou mais cedo neste mês que estava buscando uma aliança com a GM, comentando que uma operação como esta tem "alta prioridade" para sua companhia e que uma transação seria a melhor aliança estratégica para a rival norte-americana.
"Estudamos este assunto com cuidado e em grande detalhe e avaliações internas e de especialistas externos afirmando que não é do melhor interesse do acionista da General Motors", disse Barra a jornalistas, durante o salão do automóvel de Frankfurt.
O conselho de administração da GM rejeitou uma proposta de fusão com a Fiat Chrysler mais cedo neste ano.
Isso não impediu Marchionne de perseguir o que chama de "parceiro ideal", enquanto tenta reduzir o número de montadoras da indústria e compartilhar o custo de desenvolvimento de veículos mais limpos e eficientes.
Barra afirmou que a GM está concentrada em investimento em novas tecnologias e conectividade e que é capaz de fazer isso sozinha. "Este é o nosso foco, entregar o melhor retorno a nossos acionistas. Temos a escala necessária para conseguir isso", afirmou a executiva.
Ela afirmou que nunca discutiu uma possível aliança diretamente com Marchionne depois de rejeitar a oferta de fusão enviada por email mais cedo neste ano.