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GM suspende produção na África do Sul com oferta rejeitada

Greve atingiu o fornecimento de peças e transformou a montadora na mais recente vítima de conflitos trabalhistas na economia mais avançada da África


	GM: greve por salário da União Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul desferiu novo golpe para a economia
 (Jeff Kowalsky/Bloomberg/Bloomberg)

GM: greve por salário da União Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul desferiu novo golpe para a economia (Jeff Kowalsky/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 09h16.

Johanesburgo/Cidade do Cabo - A General Motors suspendeu a produção na sua principal fábrica sul-africana depois de uma greve atingir o fornecimento de peças, disse a montadora norte-americana nesta sexta feira, tornando-se a mais recente vítima de conflitos trabalhistas na economia mais avançada da África.

A violência irrompeu em algumas linhas de piquete, conforme a greve por salário da União Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul (NUMSA, na sigla em inglês) desferiu um novo golpe para a economia com uma greve de cinco meses na indústria de platina, que só terminou na semana passada.

A suspensão da produção da GM em sua fábrica na cidade costeira de Port Elizabeth mostrou o crescente impacto da greve, após o sindicato rejeitar uma oferta de aumento salarial da Federação de Aço e Engenharia Industrial da África do Sul (SEIFSA) na noite de quinta-feira. "A planta está fechada desde ontem por causa das questões de fornecedores de peças", afirmou a porta-voz Denise van Huyssteen.

Mais de 200.000 membros da NUMSA entraram em greve nesta terça-feira, uma ação que os empregadores dizem que vai custar à economia mais de 28 milhões de dólares por dia em produção perdida.

O grupo empregador SEIFSA disse que ofereceu aumentos salariais de até 10 por cento na noite de quinta-feira, ante 8 por cento anteriormente. O sindicato quer aumentos de 12 a 15 por cento, mais que o dobro da taxa de inflação.

"Lamentavelmente, parece que continuamos a milhas de distância de um acordo com o sindicato", disse o presidente-executivo da SEIFSA em um comunicado. Em contraste, o chefe da NUMSA, Irvin Jim, afirmou nesta sexta-feira que acreditava que os dois lados "não estavam muito longe um do outro".

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