"Devemos ajustar a capacidade (de produção) à demanda e a demanda desabou na Europa" justificou a GM (Marcio Fernandes/EXAME)
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 15h37.
Nova York - O maior construtor de automóveis do mundo, o americano General Motors, deverá reduzir sua produção na Europa, afirmou nesta quinta-feira o presidente da empresa, Dan Akerson.
O grupo registrou perdas de 600 milhões de dólares na região no quarto trimestre, o que levou a direção a repensar a estratégia europeia.
Na quarta-feira, a GM apresentou lucro líquido de 7,6 bilhões de dólares em 2011, em alta de 62% no ano, melhor que o esperado pelo mercado.
Contudo, no quarto trimestre, o lucro permaneceu estável, em 500 milhões de dólares, com 39 centavos por ação excluindo elementos excepcionais, uma cifra menor que os 41 centavos previstos pelos analistas.
"Devemos ajustar a capacidade (de produção) à demanda e a demanda desabou na Europa", disse Akerson durante uma coletiva de imprensa sobre os resultados anuais do grupo.
Contudo, os líderes da GM não falaram nem de venda nem de fechamento de fábricas e insistiram no fato de que recuperar a rentabilidade na Europa não é um problema "unidimensional".
Em todo o ano de 2011, a GM obteve um ganho de 500 milhões de dólares na Europa.