Jaime Ardila: de volta ao cargo de presidente da GM do Brasil, planos da montadora se mantém após saída da americana Denise Johnson (FABIO GONZALEZ)
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 14h33.
São Paulo – A saída da americana Denise Johnson da presidência da unidade brasileira da General Motors não altera os planos da montadora no país. “Vou continuar com tudo o que estava na estratégia levada por ela”, disse a EXAME.com o colombiano Jaime Ardila, presidente da GM da América do Sul, que assumiu interinamente o cargo na unidade do Brasil. “Nós tínhamos um grande contato para tomar as decisões no país, por isso a saída dela não impacta a montadora.” Entre os planos, está a renovação completa do portfólio de veículos nos próximos dois anos, além de investimentos em tecnologia, aumento da capacidade e novas fábricas.
Ardila já havia ocupado o cargo entre novembro de 2007 e julho do ano passado, quando Denise assumiu a presidência. Segundo ele, está fora das prioridades pensar na nova direção – decisão que será tomada por ele. “Vamos nos concentrar na empresa. Não sei se fico no cargo, se vem alguém de fora, nem quando isso acontecerá”, diz ele, negando também pressões da matriz para uma decisão final para a presidência da companhia no Brasil.
Por enquanto só há especulações sobre os motivos da saída de Denise Johnson da empresa, não só da unidade brasileira. Segundo a GM, a executiva pediu demissão por motivos pessoais. Ela chegou ao Brasil para assumir o cargo, deixando o marido e as três filhas adultas nos Estados Unidos. Especula-se que ela tenha tomado a decisão de deixar a companhia numa breve viagem feita recentemente de volta ao seu país.