Mary Barra, presidente da General Motors, em audiência no Congresso norte-americano (AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2014 às 16h20.
Washington - A General Motors espera começar a processar as reclamações de vítimas relacionadas à falha na ignição a partir de 1o de agosto, irá dizer a presidente-executiva Mary Barra ao Congresso dos Estados Unidos nsta quarta-feira.
Em testemunho preparado para ser entregue ao Comitê de Comércio e Energia da Câmara dos Deputados, Barra também dirá que Kenneth Feinberg, que supervisiona a criação de um fundo de compensação, terá "total autoridade para estabelecer critério elegível para as vítimas e determinar os níveis de compensação." Os defeitos na chave de ignição em modelos mais velhos do Chevrolet Colbalt, Saturns Ions e outros modelos da GM foram relacionados a pelo menos 13 mortes.
Barra testemunhou em painel no início de abril e não pode responder muitas das questões dos legisladores. Ela prometeu retornar após a conclusão da investigação interna da empresa.
A executiva anunciou os resultados da investigação no início do mês, destacando uma série de falhas por funcionários da GM para levar a sério o problema na ignição, e prometeu melhorar as práticas e performance da companhia.
Por mais de uma década, engenheiros da GM e outros sabiam dos problemas na ignição, que podem levar os carros a parar, desabilitando air bags e causando mau funcionamento nos freios e sistemas de direção.