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GlaxoSmithKline revisa práticas de vendas após escândalos

A farmacêutica responde a possíveis conflitos de interesse que poderiam colocar os interesses comerciais à frente do melhor resultado para os pacientes


	Sede da GlaxoSmithKline: a China acusou a GSK de destinar até 3 494 milhões de dólares a agências de viagens para facilitar subornos, visando impulsionar a venda de seus medicamentos
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Sede da GlaxoSmithKline: a China acusou a GSK de destinar até 3 494 milhões de dólares a agências de viagens para facilitar subornos, visando impulsionar a venda de seus medicamentos (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 06h53.

Londres - A GlaxoSmithKline (GSK) vai parar de pagar médicos para promover seus produtos em eventos e irá remover metas de vendas individuais para a equipe de marketing, procurando se recuperar de escândalos envolvendo práticas de vendas impróprias.

A empresa também disse nesta terça-feira que irá encerrar o pagamento a profissionais de saúde para que assistam a conferências médicas.

A iniciativa representa um movimento da maior farmacêutica da Grã-Bretanha para responder às críticas, abordando possíveis conflitos de interesse que poderiam colocar os interesses comerciais à frente do melhor resultado para os pacientes.

Ela chega em meio a uma grande investigação de suborno na China, onde a polícia acusou a GSK de destinar até 3 bilhões de iuanes (494 milhões de dólares) a agências de viagens para facilitar subornos, visando a impulsionar a venda de seus medicamentos.

No entanto, a empresa disse que as medidas não estão diretamente relacionados a seus problemas chineses, sendo parte de um amplo esforço para melhorar a transparência.

A GSK ainda manterá o pagamento de honorários aos médicos que realizarem pesquisas clínicas patrocinadas pela empresa, além de atividades de consultoria e pesquisas de mercado, atividades descritas como essenciais pela companhia para uma melhor compreensão de doenças específicas.

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