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Gigante dinamarquesa lidera instalações eólicas no mundo

Em 2016, a receita da Vestas atingiu 10,2 bilhões de euros

Turbina eólica da empresa dinamarquesa Vestas. (Vestas/Divulgação)

Turbina eólica da empresa dinamarquesa Vestas. (Vestas/Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 18 de maio de 2017 às 17h00.

São Paulo - Dedicada exclusivamente à energia eólica, a gigante dinamarquesa Vestas foi a empresa líder em instalações no setor em 2016, segundo novo relatório da consultoria Navigant Reasearch.

O estudo, que analisa o desenvolvimento do mercado global dessa fonte em 2016, aponta que as instalações de novas usinas em todo mundo diminuíram 14% em relação ao ritmo recorde de 2015, mas ainda assim atingiram uma taxa notável, de 54 gigawatts (GW).

A fabricante Vestas registrou taxas de crescimento de dois dígitos: para o ano inteiro de 2016, a receita da empresa atingiu 10,2 bilhões de euros. A margem EBIT (lucro antes de encargos financeiros, pagamento de juros e impostos) foi de 13,9%.

Na sequência de empresas que mais instalaram turbinas no ano passado, aparecem a GE, Goldwind, Gamesa, Enercon, Siemens, Nordex , Envision, Ming Yang e United Power.

Os bons ventos continuam favoráveis para a dinamarquesa, que possui operações no Brasil. Em comunicado à imprensa, a empresa anunciou receita recorde no primeiro trimestre de 2017. O bom desempenho da companhia foi impulsionado por alto nível de encomenda para entregas futuras.

A receita da Vestas alcançou o valor recorde de 1,8 bilhões de euros – um aumento de 29% quando comparado a igual período anterior. A margem EBIT antes de itens especiais foi de 11,2%.

Segundo o comunicado da companhia, a entrada de pedidos segue estável, alcançando 2.049 MW no trimestre. Já as encomendas para entrega futura de aerogerador e serviços chegaram a 20 bilhões de euros, um nível alto, que representa aumento de 2 bilhões em relações ao mesmo trimestre do ano passado.

Estados Unidos, Alemanha e China foram os mercados que mais contribuíram com a entrada de pedidos no primeiro trimestre, representando mais de 70%.

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