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Ghosn pode renunciar a cargos na Renault

Ghosn está detido em Tóquio há mais de dois meses, devido a uma série de supostas irregularidades financeiras

O executivo brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão (Regis Duvignau/Reuters)

O executivo brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão (Regis Duvignau/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 08h33.

Última atualização em 23 de janeiro de 2019 às 09h42.

O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, está considerando a possibilidade de renunciar aos cargos de presidente do conselho e CEO da Renault.

Ghosn está detido em Tóquio há mais de dois meses, devido a uma série de supostas irregularidades financeiras. Seu segundo pedido de liberdade foi negado por um tribunal de Tóquio nessa terça-feira (22). Ele ficará sob custódia da Justiça do Japão por mais dois meses. A defesa do empresário promete apelar.

A notícia surge no momento em que a montadora francesa se prepara para realizar uma reunião do conselho sobre a nova administração da empresa.

Os comandos das empresas Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar o ex-presidente. As montadoras acusam Ghosn de receber compensação indevida de joint venture. Segundo as empresas, o executivo recebeu cerca de US$ 9 milhões.

De acordo com as montadoras, o dinheiro foi pago sob um contrato assinado por Ghosn com a joint venture, sem a aprovação do conselho de administração.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão

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