Médico faz exame de audição em paciente: 360 milhões de pessoas, ou mais de 5% da população mundial, com perda debilitante da audição (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 14h02.
Copenhague - A pequena Dinamarca, com menos de 6 milhões de pessoas, fornece metade dos aparelhos auditivos do mundo, e fabricantes locais do produto querem aumentar a liderança conforme a geração dos baby boomers e a do iPhone envelhecem.
A GN Store Nord, sediada em Ballerup, perto de Copenhague, tem um produto com o qual espera alcançar este público, conhecido por ser avesso ao reconhecimento da deterioração auditiva causada pela idade, ao tirar o estigma do uso de aparelhos auditivos.
A quarta maior fabricante da indústria colaborou com a Apple no desenvolvimento de um dispositivo integrado com tecnologia similar ao bluetooth que, quando colocado na orelha, permite que os usuários ouçam músicas e voz a partir de seus iPhones, sem a necessidade de um dispositivo intermediário.
Existe um enorme potencial em uma indústria de cerca de 15 bilhões de dólares.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 360 milhões de pessoas, ou mais de 5 por cento da população mundial, com perda debilitante da audição. No entanto, a produção atual de aparelhos auditivos atende a menos de 10 por cento da demanda global.
O Berenberg Bank estima que apenas uma em cada quatro pessoas que sofrem de perda auditiva nos Estados Unidos usam aparelhos. Isso pode ser em parte causado pelo estigma, e em parte pelo custo. Produtos top de linha nos EUA são vendidos por cerca de três mil dólares.
Mas existem esperanças de que a nova tecnologia possa superar parte do estigma ao tornar os produtos mais atraentes, acelerando o crescimento de um mercado que se beneficiará com uma população cada vez mais velha e a riqueza crescente nos mercados emergentes.