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Geração de caixa da Marfrig no trimestre soma R$ 231 mi

A receita operacional líquida somou R$ 2,12 bilhões de janeiro a março, crescimento de 22,2% em comparação a igual intervalo de 2012


	Marfrig: de acordo com a companhia, no período, os destaques foram o crescimento de 23,8% no abate de bovinos no Brasil, aumentando a utilização da capacidade
 (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Marfrig: de acordo com a companhia, no período, os destaques foram o crescimento de 23,8% no abate de bovinos no Brasil, aumentando a utilização da capacidade (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 11h55.

São Paulo - A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da Marfrig Beef, que inclui operações de bovinos, ovinos, processados, couro e derivados do Grupo Marfrig, somou R$ 231 milhões no primeiro trimestre, alta de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

A margem Ebitda caiu de 11,6% para 10,9%.

De acordo com a companhia, no período, os destaques foram o crescimento de 23,8% no abate de bovinos no Brasil, aumentando a utilização da capacidade, reestruturação de Zenda (operação de couro no Uruguai) com liberação prevista de fluxo de caixa de aproximadamente R$ 50 milhões em 2013 e a redução da estrutura de confinamento no Brasil, na Argentina e no Uruguai, liberando aproximadamente R$ 70 milhões em fluxo de caixa ao longo do ano.

Além disso, a companhia fechou duas unidades produtivas na Argentina com economia prevista de fluxo de caixa de R$ 30 milhões em 2013.

A receita operacional líquida somou R$ 2,12 bilhões de janeiro a março, crescimento de 22,2% em comparação a igual intervalo de 2012, explicado principalmente pelo bom desempenho das operações do Brasil apesar da baixa performance da operação de bovinos no Uruguai.

No mercado interno brasileiro, o aumento de 24,5% nos volumes vendidos foi impulsionado pelo segmento de food service, o qual já representa aproximadamente 50% do segmento.

Segundo a companhia, esse desempenho do food service compensou parcialmente os efeitos da redução de 2,8% no preço da carne in natura no mercado interno, o qual ocorreu principalmente em função do excesso de oferta no varejo em uma época onde sazonalmente o consumo tende a ser mais fraco, aliado ao aumento de abate na indústria.


Já nas exportações do Brasil, o avanço de 44,5% nos volumes reflete a retomada do consumo em mercados como Irã, Europa e o crescimento da Ásia.

Nas operações internacionais, a melhora gradual na disponibilidade de gado no Uruguai, bem como a apreciação cambial do dólar frente ao real no período compensaram a redução da exposição na Argentina, fruto da troca de ativos realizada no segundo semestre de 2012.

Margem e despesas

O lucro bruto apurado no primeiro trimestre foi de R$ 394,3 milhões (margem de 18,6%), equivalente a alta de 6% sobre o mesmo intervalo do ano passado (margem de 21,4%).

A queda na margem bruta é explicada pela reabertura de três unidades produtivas no Brasil no final do ano passado, as quais ainda se encontram em período de aumento de utilização de capacidade e pela redução dos preços de venda de carne bovina in natura no mercado interno em janeiro e fevereiro, que caíram 2,8% entre os períodos.

Em relatório, a empresa revela que as despesas com vendas, gerais e administrativas representaram 9,7% da receita, contra 11,9% no mesmo período do ano passado, com a redução da exposição do negócio na Argentina e foco em controle. As despesas somaram R$ 205,5 milhões, queda de 0,4% na mesma base de comparação.

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