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GE vai expandir operações no Brasil, na Europa e no Canadá

A GE vai criar cerca de 1 mil empregos na Europa com um investimento de US$ 400 milhões e planeja investir US$ 78 milhões adicionais no Brasil e no Canadá


	Aviação: a GE vai criar cerca de 1 mil empregos na Europa com um investimento de US$ 400 milhões e planeja investir US$ 78 milhões adicionais no Brasil e no Canadá
 (Divulgação/Facebook-GE)

Aviação: a GE vai criar cerca de 1 mil empregos na Europa com um investimento de US$ 400 milhões e planeja investir US$ 78 milhões adicionais no Brasil e no Canadá (Divulgação/Facebook-GE)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 12h31.

Nova York - A General Electric anunciou que sua unidade de aviação vai expandir operações no Brasil, na Europa e no Canadá.

A companhia norte-americana está transferindo empregos dos EUA para o exterior, depois de o governo do país não reabrir o Banco de Exportação e Importação (Ex-Im Bank).

Segundo a GE, sem a agência de financiamento de exportações será necessário mover instalações para o exterior para não perder contratos para turbinas, projetos de energia e outros equipamentos industriais.

A GE informou que vai criar cerca de 1 mil empregos na Europa com um investimento de US$ 400 milhões e planeja investir US$ 78 milhões adicionais no Brasil e no Canadá.

"No momento, em toda a companhia, a GE tem US$ 11 bilhões em oportunidades de vendas planejadas que exigem financiamento", afirmou David Joyce, diretor da GE Aviation.

"As incertezas em torno do Ex-Im Bank nos EUA exigem que companhias como a GE criem alternativas para concorrer internacionalmente", acrescentou.

No começo desta semana a GE havia informado que no próximo ano vai transferir 100 empregos da região de Houston, no Texas, para a China para ter acesso a financiamentos para turbinas usadas na aviação.

O Ex-Im Bank, que existe há 81 anos, parou de aceitar novos empréstimos no início de julho, após a expiração de sua licença.

No mesmo mês, cerca de 64 senadores norte-americanos votaram por uma emenda para reabrir o banco, mas republicanos conservadores que controlam posições de liderança na Câmara bloquearam a decisão.

Os críticos do banco dizem que o governo não deve escolher perdedores e vencedores e que obstáculos para as empresas fazem parte de um reequilíbrio necessário. 

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