São Paulo - A General Electric Co. planeja anunciar nas próximas semanas acordos para vender turbinas eólicas no valor de até R$ 1,33 bilhão (US$ 604 milhões) para a desenvolvedora brasileira Casa dos Ventos, disseram duas pessoas envolvidas nas negociações.
A Casa dos Ventos comprará 230 megawatts de turbinas por R$ 805 milhões para substituir um pedido anterior à Wobben Windpower, da Enercon GmbH, que disse à desenvolvedora que não poderá cumprir o contrato, disse uma das fontes, que solicitou anonimato porque as negociações são confidenciais. A Wobben não quis comentar.
Nas próximas duas semanas a Casa dos Ventos decidirá se comprará um adicional de 150 megawatts de turbinas da GE, equivalentes a R$ 525 milhões, para um terceiro parque eólico que poderia adquirir da Impsa, ou Industrias Metalúrgicas Pescarmona SA, disseram duas fontes.
O acordo depende de que a GE possa garantir a entrega até 2015, quando o projeto precisaria estar operativo, de acordo com o contrato da Impsa com o governo brasileiro. A Impsa, com sede em Mendoza, Argentina, está vendendo ativos no Brasil para reduzir dívida.
Produtores estrangeiros que afluíram ao Brasil na última década estão tendo dificuldades para atender a demanda depois que o governo solicitou que utilizem peças fabricadas localmente para que possam se qualificar para receber os empréstimos baratos que sustentam o setor.
O Brasil espera que a energia eólica seja responsável por 9,5 por cento da capacidade instalada até 2022.
“O setor eólico está enfrentando problemas” devido às regras implementadas pelo BNDES, disse Élbia Melo, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
O grupo “tem notícias de fornecedores que estão tendo dificuldades para obter componentes e estão enfrentando atrasos para adotar as regras do BNDES”.
A GE e a Casa dos Ventos não quiseram comentar os contratos que estão sendo negociados. A Impsa e o BNDES também não quiseram fazer comentários.
Os pedidos da Casa dos Ventos levariam a fábrica brasileira de turbinas eólicas da GE à sua máxima capacidade em 2015 e 2016, disse uma das fontes.
Até o fim de 2014, a GE terá instalado 900 turbinas no Brasil, tornando-se assim o principal fornecedor no país, com uma participação de 24 por cento do mercado, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance. A Casa dos Ventos terá capacidade para gerar 600 megawatts com turbinas eólicas no Brasil até 2018.
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1. Limpa, renovável e competitiva
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1/13 (GERMANO LUDERS/EXAME)
São Paulo - Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no
Brasil. Até 2018, a participação da
energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%. Segundo o último boletim sobre o setor, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), em seis anos, a capacidade instalada dessa fonte no país vai aumentar quase 300%. Levando em conta os parque que estão em construção e a
energia já contratada, vamos saltar dos atuais 3.445,3 megawatts (MW) para 13.487,3 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no pais. Por sinal, 2013 foi um ano recorde, com 4,7 gigawatts (GW) de potência contratada, 142% a mais do que a meta esperada de 2GW. Dezembro terminou com um acréscimo de 10MW na capacidade instalada em relação ao mês anterior, passando para 3,46GW, distribuídos em 142 parques eólicos. Veja, a seguir, os estados que lideram a corrida pela eólica no país.
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2. Rio Grande do Norte
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2/13 (Divulgação/New Energy Options Geração de Energia)
Capacidade instalada: 1.339,2 MW Nº total de parques: 46 Parques em construção: 88 *Potência total até 2018: 3.654,2 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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3. Ceará
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3/13 (Gentil Barreira/EXAME.com)
Capacidade instalada: 661,0 MW Nº total de parques: 22 Parques em construção: 70 *Potência total até 2018: 2.325,7 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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4. Bahia
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4/13 (Renova Energia)
Capacidade instalada: 587.6 MW Nº total de parques: 24 Parques em construção: 109 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW
*representa a potência em operação, em construção e contratada
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5. Rio Grande do Sul
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5/13 (ITAMAR AGUIAR/ PALACIO PIRATINI/Divulgacão)
Capacidade instalada: 460,0 MW Nº total de parques: 15 Parques em construção: 73 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada, até 2018
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6. Santa Catarina
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6/13 (Kárin Ane Côrso/Site da Prefeitura de Água Doce)
Capacidade instalada: 236,4 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 236,4 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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7. Paraíba
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7/13 (Divulgação/ Pacific Hydro)
Capacidade instalada: 69,0 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 69,0 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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8. Sergipe
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8/13 (Divulgação/Desenvix)
Capacidade instalada: 34,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 34,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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9. Rio de Janeiro
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9/13 (Divulgação/Omega Energia)
Capacidade instalada: 28,1 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 28,1 MW
*representa a potência em operação, em construção e contratada
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10. Pernambuco
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10/13 (Germano Lüders/EXAME)
Capacidade instalada: 24,8 MW Nº total de parques: 5 Parques em construção: 18 *Potência total até 2018: 534,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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11. Piauí
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11/13 (Arquivo Tractebel Energia)
Capacidade instalada: 18,0 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 33 *Potência total até 2018: 951,6 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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12. Paraná
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12/13 (Rafael Drake/ WikimediaCommons)
Capacidade instalada: 2,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 2,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
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13. Eles dão exemplo
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13/13 (Wikimedia Commons)