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GCU impede que Queiroz Galvão tenha novos contratos com poder público

Empreiteira foi declarada inidônea por fraudes na Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato

Obra: construtora foi ao longo dos últimos anos um dos alvos da operação Lava Jato (Alexandre Battibugli/Reprodução)

Obra: construtora foi ao longo dos últimos anos um dos alvos da operação Lava Jato (Alexandre Battibugli/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 14h54.

Última atualização em 30 de janeiro de 2020 às 14h55.

São Paulo — A Controladoria-Geral da União (CGU) declarou a inidoneidade da construtora Queiroz Galvão, em medida que deverá vetar a empresa de novas licitações e contratos com o poder público, sob alegações de irregularidades da companhia em licitações da Petrobras .

A construtora foi ao longo dos últimos anos um dos alvos da operação Lava Jato, que revelou um enorme esquema de corrupção e pagamentos de propinas entre políticos, estatais e empresas privadas no Brasil.

Em decisão publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, a CGU afirmou que a Queiroz Galvão atuou "em defesa de interesses escusos e particulares, de forma concertada e ardilosa, frustrando, direcionando e fraudando certames licitatórios direcionados na Petrobras em conluio com outras empresas".

A decisão é assinada pelo ministro da CGU, Wagner de Campos Rosario, e tem data de 28 de janeiro.

Procurada, a Queiroz Galvão afirmou que tomou conhecimento da medida da CGU nesta quinta-feira e que tentará revertê-la.

"A decisão não tem eficácia imediata e (a companhia) apresentará recurso, com efeito suspensivo, no prazo legal", afirmou a construtora em nota.

De acordo com a publicação da CGU no Diário Oficial, a declaração de inidoneidade teve como base relatório final de uma comissão sobre processo administrativo de responsabilização da companhia, iniciado em 2014, e pareceres jurídicos.

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