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Gates defende métodos empresariais na ajuda internacional

Para o fundador da Microsoft, a ajuda internacional está ligada à realização de objetivos claramente quantificáveis


	Gates: para ele, as "Metas do Milênio" da ONU é a prova de que os programas de ajuda elaborados com base em dados quantificáveis podem ser um sucesso
 (Odd Andersen/AFP)

Gates: para ele, as "Metas do Milênio" da ONU é a prova de que os programas de ajuda elaborados com base em dados quantificáveis podem ser um sucesso (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 10h32.

Nova York - O empresário Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, defendeu a aplicação dos métodos utilizados no mundo empresarial na área da ajuda internacional, que para ele está ligada à realização de objetivos claramente quantificáveis.

"Quando alguém fixa um objetivo, deve decidir sobre que variável atuar para alcançá-lo - da mesma maneira que uma empresa escolhe objetivos internos, como a satisfação de seus clientes - e, em seguida, desenvolver um plano para realizar estas mudanças", escreveu o bilionário em sua carta anual de 2013.

A fundação de Bill Gates e de sua mulher Melinda, que desde sua criação já concedeu 25 bilhões de dólares, utiliza métodos similares, recordou o empresário.

"Historicamente, a questão da ajuda internacional se concentrava no ponto de vista da quantidade total de dinheiro investido. Mas agora que medimos de maneira mais precisa indicadores como a mortalidade infantil, podemos ver claramente as consequências desta ajuda", prossegue Gates.

"Acredito que muitas iniciativas fracassam porque não se concentram no bom indicador", completou.

Para Gates, as "Metas do Milênio", um programa promovido pela ONU e adotado no ano 2000, que fixa oito objetivos que devem ser alcançados até 2015, é a prova de que os programas de ajuda elaborados com base em dados quantificáveis podem ser um sucesso.

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