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Galvão Engenharia estreia no setor de mineração com Vale

Construtora erguerá usinas em Belo Horizonte, num contrato de 120 milhões de reais

Cláudia Vassallo, diretora de redação de EXAME, o presidente da Galvão, Jean Carlos Luscher, e Edemir Pinto, presidente da BM&F Bovespa (.)

Cláudia Vassallo, diretora de redação de EXAME, o presidente da Galvão, Jean Carlos Luscher, e Edemir Pinto, presidente da BM&F Bovespa (.)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 19h59.

São Paulo - A Galvão Engenharia, melhor empresa da indústria da construção de da 37ª edição de MELHORES E MAIORES, será responsável pelas obras civis de uma mina em Belo Horizonte, num contrato assinado com a Vale. É a estreia da empresa no setor de mineração. A Galvão, que hoje tem metade de seu faturamento vindo de projetos relacionados à Petrobras, pretende expandir sua área de atuação. "Acreditamos na retomada do mercado nesse setor" disse ao site de EXAME Jean Carlos Luscher, presidente da empresa.

O contrato de 120 milhões de reais, assinado na semana passada, terá uma duração de 18 meses para a construção do empreendimento, que terá início em agosto, com a instalação de usinas e malha ferroviária para o escoamento da produção. "Também estudamos a ampliação da capacidade da mina de Carajás, no Pará", afirmou Luscher.

A empresa tem ainda participação de 3,75% no consórcio Norte Energia, que erguerá a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. A usina será a terceira maior do mundo. "Até o fim do mês, esperamos acertar todos os detalhes para o projeto", disse Luscher sobre a usina, que deve ser concluída em oito anos.

Com os altos investimentos de empresas públicas e privadas em infraestrutura, a Galvão espera tirar proveito desse momento. Sobre o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, Luscher acredita que as empresas do grupo Galvão que se dedicam a projetos para melhoria de esgotos serão beneficiadas.

O ritmo de expansão da empresa deve continuar alto -- só no ano passado, o faturamento da empresa cresceu 94% em relação a 2008, atingindo 2,1 bilhões de reais. A previsão é que para este ano a cifra salte para cerca de 2,9 bilhões de reais. "Queremos alcançar a meta de 4 bilhões em contratos de novas obras. Até agora já temos metade", afirmou o presidente da Galvão. Para tantos projetos, a empresa já contratou até junho 208 executivos ante uma meta inicial de 150 para o ano todo.
 

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