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Fusões e aquisições em petróleo e gás dobram no terceiro tri

A maior parte das transações no período foi realizada por brasileiras adquirindo, de estrangeiros, empresa estrangeira estabelecida no exterior

Campo de petróleo no Iraque: turbulências geopolíticas na região que concentra o petróleo do mundo (Essam Al-Sudani/AFP)

Campo de petróleo no Iraque: turbulências geopolíticas na região que concentra o petróleo do mundo (Essam Al-Sudani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 15h23.

São Paulo - O setor de Petróleo e Gás no Brasil realizou 11 fusões e aquisições (F&A) no terceiro trimestre deste ano, forte recuperação na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram feitas apenas cinco. A maior parte das transações no período foi realizada por brasileiras adquirindo, de estrangeiros, empresa estrangeira estabelecida no exterior. Os dados são de estudo realizado pela KPMG. Desde 1994, o setor acumula 244 negociações.

Segundo nota à imprensa, o estudo também mostrou que foram realizadas na área de Petróleo e Gás três transações domésticas; duas operações de empresa estrangeira adquirindo, de brasileiros, outra brasileira estabelecida no país; e duas de empresa brasileira adquirindo, de estrangeiros, outra empresa de capital estrangeiro, também estabelecida no Brasil.

De acordo com Paulo Guillherme Coimbra, sócio da KPMG no Brasil, as negociações de F&A na área de Petróleo e Gás foram uma forma encontrada pelas empresas entrantes no mercado de se manterem firmes neste segmento. "Elas são consideradas uma parceira estratégica para a consolidação do setor, que está bastante aquecido. O que comprova a euforia dos investidores na área, ainda motivados pela expectativa de crescimento das reservas brasileiras do pré-sal e os investimentos associados à exploração dessas reservas, envolvendo principalmente a cadeia de fornecedores de equipamentos e prestadores de serviços da indústria. A expectativa é de aquecimento e consolidação contínua", explicou, em nota.

Segundo ele, a interpretação é de que o principal interesse de aquisições pelas empresas brasileiras e pelas estrangeiras está no mercado local. "Esse movimento tem impulsionado a aquisição das empresas brasileiras por ambos e, de certa forma, desestimulado os estrangeiros a se desfazerem de seus negócios no Brasil", acrescenta o executivo.

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