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Fusão entre Cobasi e Petz fez o número de interessados em conversão crescer 25%, diz CEO da Petland

Com a Petland, Rodrigo Albuquerque abre e converte pequenos pet shops de olho no mercado de bairro

Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland: “Em 2025, devemos entrar num novo grande ciclo de crescimento” (Petland/Divulgação)

Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland: “Em 2025, devemos entrar num novo grande ciclo de crescimento” (Petland/Divulgação)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 30 de maio de 2024 às 08h08.

De olho nos pet shops de bairro, o empresário Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland, afirma que a procura por conversão de lojas aumentou em 2024. “Com a fusão entre Cobasi e Petz, o número de interessados em conversão aumentou 25%”, diz o executivo.

Juntas, as gigantes Cobasi e Petland criam um negócio com faturamento de R$ 6,9 bilhões e unem experiêcia em gestão de grandes lojas e-commerce.

Com a abertura de franquias pequenas e a conversão desses espaços, a Petland soma 160 unidades. Em 2014, a primeira loja da rede foi aberta no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo, como marca licenciada dos Estados Unidos e que opera de forma independente no país.

A conversão é uma das principais avenidas de crescimento do negócio. Responsável pela metade das lojas atuais, a conversão ocorre por prospecção direta da franqueadora, em estudos de pontos estratégicos, ou pelo interesse de pequenos empreendedores.

Sem uma marca forte, muitos desses pet shops não conseguem se diferenciar, e a adesão à rede aparece como opção.

“Com a Petland, o pet shop de bairro passa a oferecer mais de 1.000 itens exclusivos da marca própria da rede”, diz.

Na administração, a adesão contribui também para encarar outras dificuldades: da gestão do dia a dia à negociação dos preços dos produtos, com o poder de barganha que uma rede pode oferecer. Nas franquias da marca, a recorrência de compra vem a partir de serviços como banho e tosa, aplicação de vacinas e, em algumas unidades, consultas veterinárias.

Desde 2021, a rede tem como sócio o Grupo Jereissati. Num contexto de boom de investimentos no mercado pet, a holding que controla o shopping Iguatemi procurou a franqueadora e hoje detém 25% do negócio. A sociedade garantiu uma governança mais estruturada e impulsionou o crescimento.

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O número de lojas saltou em 2022, quando a Petland abriu 78 unidades. No ano passado, entraram mais 30, e para 2024 outras 15 estão previstas.

“Queremos consolidar as operações inauguradas nos últimos anos. Estamos olhando mais para qualidade e menos para quantidade, assim como todo o varejo nacional. Em 2025 devemos entrar num novo grande ciclo de crescimento”, diz Albuquerque.

A Petland não abre o faturamento, mas, segundo o CEO, a receita cresceu quatro vezes entre 2021 e 2023.

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