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Da Redação
Publicado em 28 de março de 2011 às 20h07.
A fusão entre Duratex e Satipel anunciada na segunda-feira (22/06) deve criar uma nova empresa capaz de atender a demanda que o mercado interno traz com o pacote habitacional do governo, ao menos na opinião da corretora Ativa.
O próprio presidente do conselho de administração da nova Duratex - nome dado à companhia fruto da fusão - Salo David Seibel afirmou em coletiva que acredita que o negócio foi fechado em momento bastante oportuno, por causa dos investimentos em habitação popular e da queda dos juros no país.
"No mercado interno, a produção em maior escala fará com que a nova empresa esteja mais preparada para atender com mais eficiência a demanda por painéis de madeira para a produção de imóveis para as classes C e D, impulsionada pelo programa Minha Casa, Minha Vida", explicaram.
Em relação ao mercado externo, a corretora acredita que a nova Duratex terá força suficiente para competir globalmente ao formar a maior empresa de painéis de madeira do Hemisfério Sul e uma das maiores do mundo.
Henri Penchas, o novo presidente executivo, reforçou a idéia de que a companhia aumente seu comércio com o exterior e se torne uma grande exportadora de MDF, conforme os ganhos de sinergia tragam frutos e a crise internacional se dissipe.
Com o otimismo diante da fusão, as ações de ambas as companhias tiveram alta intensa na véspera. Nesta sessão, a trajetória positiva continua: os papéis da Satipel (SATI3) se valorizavam 3,29% às 14h37, cotadas a 7,83 reais. Ao mesmo tempo, as ordinárias da Duratex (DURA3), sem direito a voto, subiam 0,50, negociadas a 20,10, enquanto as preferenciais (DURA4), com maior liquidez), tinham alta de 2,15%, precificadas em 20,95 reais.