Agência do banco Itaú: a partir do negócio, a região da América Latina passa a responder por cerca de 10% dos ativos do Itaú Holding (Sérgio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h31.
São Paulo - O vice-presidente do Itaú Unibanco para América Latina, Ricardo Marino, afirmou que a fusão entre o banco Itaú Chile (BIC) e o CorpBanca vai gerar sinergia anual da ordem de US$ 100 milhões.
Além disso, de acordo com ele, o negócio vai melhorar o custo de funding da nova instituição que nasce da união dos dois players e ainda terá receita "substancial", ganhos estes que não estão computados no cálculo de sinergia.
"A fusão com o CorpBanca trará sinergia, mais recursos e capital para atuarmos no Chile", resumiu Marino, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta manhã, acrescentando que a partir do negócio, a região da América Latina passa a responder por cerca de 10% dos ativos do Itaú Holding. Antes da fusão, o Chile representava dois terços do portfólio latino americano do Itaú.
Sobre o momento de volatilidade que vivem os mercados, o executivo disse que isso "não assusta" o Itaú e que a fusão com o Unibanco também foi feita em um momento de riscos e incertezas nos mercados financeiros, após a quebra do Lehman Brothers. "Hoje, cinco anos após, a fusão com o Unibanco foi plenamente consolidada. Como um banco, nossa vocação é gerenciar riscos", resumiu o executivo.