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Fundo de US$ 600 mi da Kaszek prioriza investimento em startups no Brasil

Fundo de investimento anunciou como objetivo investir em startups na América Latina, com foco no mercado brasileiro

Nubank: fintech é uma das startups que receberão investimentos do fundo (Paulo Whitaker/Reuters)

Nubank: fintech é uma das startups que receberão investimentos do fundo (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 06h46.

São Paulo - O grupo argentino Kaszek Ventures, fundado por ex-executivos do Mercado Livre, anunciou na quinta-feira, 29, que fechou a captação de dois fundos de capital de risco, avaliados em um total de US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para investir em startups da América Latina. Segundo comunicado, os aportes terão foco especial no mercado brasileiro.

Responsável por aportes em 70 empresas da região, incluindo Nubank e Quinto Andar, o Kaszek diz que tradicionalmente direciona dois terços de seu capital para projetos no Brasil. Além do Brasil, México, Colômbia e Argentina completam os países que já receberam aportes da empresa na região.

A estratégia do fundo será a de liderar as primeiras rodadas de investimentos nas startups, com desembolso variando entre US$ 500 mil e US$ 10 milhões. O valor dos aportes varia conforme o tamanho e o estágio operacional do empreendimento, assim como do uso projetado pelas empresas para o dinheiro. "Podemos investir em tudo que seja relacionado com tecnologia. Somos agnósticos quanto a setores", disse ao Estado Julia Salles, analista de investimentos do Kaszek.

"Nossa missão é expandir a inovação em toda a América Latina, estabelecendo parcerias com empreendedores e usando tecnologia para transformar todos os tipos de indústrias e mercados", disse Hernan Kazah, sócio e cofundador da Kaszek Ventures, por meio de nota.

Para Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora, os dois novos fundos do Kaszek mostram que as startups brasileiras estão se mostrando imunes ao momento da economia nacional. "O mercado de inovação gira em outra rotação, porque há muita gente enxergando tendências e oportunidades de futuro."

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