Coreia do Sul: magnata foi acusado de pagar milhões de dólares em "salários" a familiares que não participavam na gestão do grupo (Chung Sung-Jun/Getty Images)
AFP
Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 07h40.
Shin Kyuk-Ho, de 95 anos, fundador do grupo Lotte, o quinto maior conglomerado sul-coreano, foi condenado nesta sexta-feira por um tribunal de Seul a quatro anos de prisão por fraude e violação de seu dever.
Sua filha também foi condenada a dois anos de prisão, enquanto seu filho e sucessor à frente do império empresarial, Shin Dong-Bin, recebeu uma pena de prisão com suspensão condicional, assim como a amante do magnata.
Shin Kyuk-Ho fundou o grupo em Tóquio em 1949, antes de transformá-lo em uma empresa gigante que tem atualmente dezenas de filiais nas áreas de alimentação, comercial e hotelaria na Coreia do Sul e Japão.
O magnata, que se desloca em uma cadeira de rodas, foi acusado de pagar milhões de dólares em "salários" a familiares que não participavam na gestão do grupo e de conceder contratos lucrativos a sua amante.