Negócios

Fundador do Cirque du Soleil coloca a companhia à venda

Guy Laliberté anunciou a intenção de encontrar um sócio estratégico que compre 90% da empresa, mas diz que quer conservar uma participação de 10%

Em 2012, pela primeira vez em sua história, o Cirque du Soleil não obteve lucros e teve que lançar mão de demissões em massa (Alfredo Estrella)

Em 2012, pela primeira vez em sua história, o Cirque du Soleil não obteve lucros e teve que lançar mão de demissões em massa (Alfredo Estrella)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 17h32.

Montreal - Os candidatos à aquisição de uma participação majoritária do Cirque du Soleil, o grupo de entretenimento canadense avaliado em 2 bilhões de dólares, têm até semana que vem para apresentar suas ofertas, informou o jornal Globe and Mail nesta quarta-feira.

Guy Laliberté, que fundou a célebre companhia em 1984, detém hoje 90% do capital e deseja conservar 10%, segundo o jornal de Toronto.

"Em junho passado, Guy Laliberté anunciou sua intenção de encontrar um sócio estratégico. Este processo está em curso nesse momento e é muito longo", indicou à AFP Renée-Claude Ménard, o porta-voz do Cirque du Soleil.

"Laliberté levará todo o tempo necessário para avaliar as opções que apresentadas", afirmou.

Antigo artista de rua que se tornou milionário, Laliberté inicialmente estava inclinado a vender uma parte minoritária, mas "os potenciais compradores pedem para que tenham o controle" da empresa com sede em Montreal, indicaram fontes próximas ao processo.

Em 2008, duas firmas de investimentos no setor imobiliário, originárias de Dubai, entraram com uma participação de 10% das ações.

Em 2012, pela primeira vez em sua história, o Cirque du Soleil não obteve lucros e teve que lançar mão de demissões em massa. Atualmente, a empresa empresa emprega cerca de 4.000 pessoas do mundo. Há quatro anos o número de funcionários chegava a 5.000.

Acompanhe tudo sobre:ArteCirque du SoleilDançaEntretenimentoMercado financeiroOfertas de açõesVendas

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'