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CNN terá canal no Brasil e prevê contratação de 400 jornalistas

Empresa, de capital brasileiro, terá Douglas Tavolaro, ex-Rede Record, como presidente

Fundador e presidente do conselho da construtora MRV vai trazer para o Brasil a operação do canal de notícias CNN (Reprodução/Wikimedia Commons)

Fundador e presidente do conselho da construtora MRV vai trazer para o Brasil a operação do canal de notícias CNN (Reprodução/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 17h04.

Última atualização em 15 de janeiro de 2019 às 11h59.

São Paulo - O empresário Rubens Menin, fundador e presidente do conselho da construtora MRV, vai trazer para o Brasil a operação do canal de notícias CNN. A empresa, de capital brasileiro, terá Douglas Tavolaro, ex-Rede Record, como presidente. O grupo nacional, que terá o licenciamento da marca americana no País, terá um canal de notícias 24 horas a ser transmitido por meio de TV por assinatura e por plataformas digitais.

O objetivo da companhia é que o novo projeto esteja em operação no início do segundo semestre de 2019. O trabalho de preparação do canal e do site começa imediatamente, com previsão de contratação de 400 jornalistas.

A CNN Brasil terá sede em São Paulo, com escritórios previstos também para Rio de Janeiro e Brasília. Menin anunciou no domingo o projeto em sua conta na rede social Twitter.

Em comunicado, a CNN Brasil anunciou que os projetos CNN International e CNN en Español, que são de responsabilidade da matriz, continuam a ser restransmitidos no País e que não terão relação com o projeto em português. "O Brasil é um país empolgante para continuar a expansão da marca CNN", disse, no comunicado, o vice-presidente de vendas de conteúdos da CNN International Commercial (CNNIC).

"Nosso objetivo é contribuir com a democratização da informação no Brasil. Um país com uma sociedade livre e desenvolvida só é construído com uma imprensa plural", afirmou Menin, no comunicação que anunciou o projeto.

A CNN chegou a ter um serviço em português no Brasil, nos anos 2000, mas o projeto não prosperou.

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