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Funcionários denunciam fábrica da Arkema após passagem de Harvey

Os funcionários denunciaram a fábrica por exposição a fumaça potencialmente perigosa, liberada após contêineres com produtos químicos pegarem fogo

Arkema: alguns dos nove contêineres com produtos químicos pegaram fogo quando a fábrica estava alagada (Adrees Latif/Reuters)

Arkema: alguns dos nove contêineres com produtos químicos pegaram fogo quando a fábrica estava alagada (Adrees Latif/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 09h32.

Última atualização em 8 de setembro de 2017 às 09h33.

Sete socorristas que trabalharam na fábrica química da Arkema no estado do Texas após a passagem do furacão Harvey pelo sul dos Estados Unidos denunciaram a empresa francesa por exposição a fumaça potencialmente perigosa.

Na denúncia, apresentada no condado texano de Harris, os sete alegam que a Arkema não se preparou de forma correta para enfrentar as inundações devastadoras, apesar de a fábrica ficar perto de uma zona portuária.

Eles pedem um milhão de dólares em indenização.

Alguns dos nove contêineres com produtos químicos pegaram fogo quando a fábrica estava alagada. Entre as substâncias havia peróxido orgânico, extremamente inflamável e cuja fumaça provoca irritações.

Os socorristas também afirmam que a Arkema minimizou o perigo e não alertou o departamento de emergência.

"Um a um, os primeiros policiais e socorristas começaram a ficar doentes", explicam na demanda. "O cenário se tornou caótico. Os policiais vomitavam, sem poder respirar".

A empresa francesa chamou a denúncia de "grave erro".

"Refutamos qualquer acusação de que não alertamos sobre os perigos provocados pela inalação da fumaça em nossa fábrica", afirma um comunicado.

O furacão Harvey deixou pelo menos 42 mortos e afetou especialmente a cidade de Houston (Texas), a quarta maior dos país, com danos materiais avaliados em 100 bilhões de dólares.

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