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Funcionários da Lufthansa fazem nova paralisação na Alemanha

Mobilização e interrupções paricais de serviços nos aeroportos de Berlim, Frankfurt e Munique causaram o cancelamento de centenas de voos


	Convocados pelo sindicato Ufo, que representa a maioria dos 19 mil tripulantes de cabine da Lufthansa, os funcionários exigem 5% de reajuste salarial
 (Leif R Jansson/Scanpix/AFP)

Convocados pelo sindicato Ufo, que representa a maioria dos 19 mil tripulantes de cabine da Lufthansa, os funcionários exigem 5% de reajuste salarial (Leif R Jansson/Scanpix/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 07h00.

Berlim - Os tripulantes de cabine da companhia aérea alemã Lufthansa, com exceção dos pilotos, iniciou nesta terça-feira interrupções parciais nos aeroportos de Berlim, Frankfurt e Munique, o que causou o cancelamento de centenas de voos.

Na capital alemã, a greve iniciou às 5h e vai se prolongar até as 13h. Em Frankfurt, a paralisação começou às 6h e irá se estender até as 14h. Em Munique, a greve vai de 13h à meia-noite.

Convocados pelo sindicato Ufo, que representa a maioria dos 19 mil tripulantes de cabine da Lufthansa, os funcionários exigem 5% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Após a primeira jornada de greve na sexta-feira passada no aeroporto de Frankfurt, o sindicato decidiu estender as interrupções a Berlim e Munique perante o que qualifica de 'postura arrogante' da direção da Lufthansa e ameaça generalizar a greve a todos os aeródromos onde a companhia cobre rotas.

Um porta-voz da Lufthansa assinalou que a greve de hoje é desproporcional e atenta diretamente contra os interesses dos passageiros, principais prejudicados das medidas de protesto.

A primeira jornada da greve na sexta-feira, de oito horas de duração, provocou um caos no aeroporto internacional de Frankfurt, onde a Lufthansa se viu obrigada a cancelar 200 voos e a greve provocou numerosos atrasos em outras rotas, também em outras companhias.

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