"Nossa preocupação é criar mecanismos de proteção e inspirar outras organizações a agir com propostas concretas a favor da segurança dos caminhoneiros e das transportadoras”, explica o diretor de operações da FreteBras (Fretebras/Divulgação)
Karina Souza
Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 10h00.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2021 às 13h58.
A FreteBras, maior plataforma online de transportes da América do Sul, vai investir R$ 30 milhões no programa Frete Seguro, que deve proteger empresas e caminhoneiros ao longo de 2021.
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“O volume de cargas roubadas no Brasil vem decrescendo, desde 2017, acima de dois dígitos percentuais ao ano. Porém, o valor ainda supera a marca de R$ 1,5 bilhão anuais. Nossa preocupação é criar mecanismos de proteção e inspirar outras organizações a agir com propostas concretas a favor da segurança dos caminhoneiros e das transportadoras”, explica Bruno Hacad, Diretor de Operações da FreteBras.
Com o objetivo de reduzir esse índice, a empresa criou uma nova modalidade de frete para assinantes da plataforma, o Frete Privado. Com ele, apenas motoristas cadastrados poderão ter acesso às demandas publicadas por empresas -- e passar por um processo cuidadoso de seleção, confirmando informações e garantindo a segurança para empresas contratantes.
Para completar esse serviço, a empresa também traz ao mercado um serviço de avaliação dos usuários (similar ao que é encontrado hoje em aplicativos de transporte, por exemplo). Ao final de cada frete, empresas e caminhoneiros devem se avaliar mutuamente, o que deve trazer um histórico preciso de ambos dentro da plataforma.
Por fim, em segurança, a companhia também vai ampliar o time de ouvidoria. A primeira contratação anunciada é a de Michael Bogajo, executivo com passagens pelas áreas de gestão de risco e prevenção à fraude de empresas como Magazine Luiza e Mercado Livre.
"Estou extremamente motivado em apoiar a FreteBras a tornar o transporte rodoviário no Brasil cada vez mais seguro. Acredito que a empresa ocupa uma posição estratégica para dar o exemplo a ser seguido por outras organizações", finaliza Bogajo.
As medidas fazem sentido, especialmente considerando o cenário de alta que o setor enfrenta. De acordo com estudo elaborado pela própria companhia, a demanda por frete aumentou 62% no último ano, impulsionada pela pandemia. Mais de 200 mil caminhoneiros se cadastraram na plataforma e o volume de empresas procurando por este serviço aumentou 30%. O transporte de grãos, a construção civil e o segmento de produtos industrializados foram principais responsáveis pela alta.