Negócios

Fosun eleva oferta por Club Med

Guo Guangchang melhorou sua oferta no último minuto nesta sexta-feira, superando oferta anterior de 24 euros por ação feita pelo magnata italiano Andrea Bonomi


	Club Med: oferta de 24,60 euros por ação foi feita algumas horas antes do prazo final de 17h desta sexta-feira
 (.)

Club Med: oferta de 24,60 euros por ação foi feita algumas horas antes do prazo final de 17h desta sexta-feira (.)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 10h59.

Paris - O bilionário chinês Guo Guangchang melhorou sua oferta pelo Club Méditerranée no último minuto nesta sexta-feira, superando a oferta anterior de 24 euros por ação feita pelo magnata italiano Andrea Bonomi, na mais longa batalha por uma aquisição da França.

A oferta de 24,60 euros por ação foi feita algumas horas antes do prazo final de 17h desta sexta-feira (15h pelo horário de Brasília), avaliando o clube de férias em 939 milhões de euros (1,15 bilhão de dólares).

Esta é a oitava oferta pelo Clube Med desde maio de 2013, quando Guo ofereceu inicialmente 17 euros por ação. Bonomi não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto. O regulador de mercados da França, AMF, estabeleceu um novo prazo em 7 de janeiro para o veículo italiano Global Resorts fazer uma outra contraproposta.

A AMF afirmou que a negociação das ações do Club Med, suspensas antes do anúncio nesta sexta-feira, seria retomada às 11h (9h pelo horário de Brasília). A ação fechou em 24,90 euros na quinta-feira, em alta de 43 por cento no ano.

Guo e Bonomi têm aumentado suas propostas pela companhia há meses. Ambos vêem potencial de retorno em um negócio prejudicado pela economia fraca em seu mercado principal, na Europa. Ambos também esperam desenvolver a marca na China, embora Bonomi tenha dito que o Club Med também deve ter um foco na Europa, sobretudo na França. A administração da empresa tem consistentemente apoiado a oferta de Guo.

A última oferta havia sido feita pelo veículo de investimento Gaillon Invest II, majoritariamente controlado pelo Fosun, conglomerado de Guo. O investidor brasileiro Nelson Tanure, que tem operações imobiliárias, de telecomunicações e petróleo e gás no Brasil, confirmou seu interesse em investir no Gaillon II e seria dono de até 20 por cento, afirmou o Gaillon Invest.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisFusões e AquisiçõesTurismo

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões