attends the premiere of Disney and Marvel's 'Avengers: Infinity War' on April 23, 2018 in Los Angeles, California. (Getty Images/Reprodução)
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Publicado em 11 de outubro de 2024 às 14h40.
Sucessos de bilheteria, uma legião de fãs pelo mundo e personagens que marcaram a cultura pop. Esses são apenas alguns dos feitos que a Marvel acumulou ao longo de oito décadas de história. Os frutos, no entanto, não vieram sem percalços. Foi por pouco que a empresa não teve de fechar suas portas, no início dos anos de 1990, após uma forte crise financeira.
Isso porque, enquanto a indústria de quadrinhos perdia força, decisões empresariais controversas, má gestão financeira e disputas de propriedade intelectual afundaram a companhia em dívidas. O resultado não teria como ser outro: a Marvel entrou com processo de falência com dívidas que passavam de US$ 600 milhões. Para fugir do declínio, foi preciso uma nova estratégia.
A principal mudança nos negócios foi a ampliação das fontes de receita. Depender exclusivamente das vendas de quadrinhos fez com que a saúde financeira da Marvel despencasse quando esse mercado entrou em declínio.
Para evitar esse problema, a empresa começou a licenciar seus personagens para filmes e brinquedos. E a estratégia deu certo. Entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, a Marvel concedeu os direitos cinematográficos de seus personagens para outras empresas, como a Sony, que adquiriu o Homem-Aranha. Não demorou para que as finanças da Marvel saíssem do vermelho.
Isso porque os lançamentos dos filmes licenciados foram um sucesso. Para ter ideia, o "Homem-Aranha", lançado em 2002, arrecadou US$ 825 milhões em todo o mundo e o foi o terceiro filme de maior bilheteria daquele ano.
O licenciamento de personagens ajudou a Marvel a gerar receita imediata com os inúmeros produtos que passaram a ser comercializados. Os filmes, por sua vez, ajudaram a revitalizar a marca e criar um novo fluxo de receita a longo prazo. Esse foi o primeiro passo para um novo capítulo na trajetória da Marvel.
Em 2009, a Disney adquiriu a Marvel por US$ 4 bilhões. Essa aquisição foi vista como uma confirmação que o novo modelo financeiro – baseado na concessão de direitos cinematográficos e ampliação das fontes de receitas – era um sucesso. Para a Disney, a Marvel trouxe um portfólio de mais de cinco mil personagens e uma nova linha de produtos para filmes, TV e mercadorias.
A experiência da Marvel também mostra como as boas decisões financeiras exigem resiliência. Além dos números e cifras, a Marvel soube adaptar-se rapidamente às mudanças no mercado, em especial após a crise dos quadrinhos nos anos de 1990, e foi capaz de reestruturar suas operações.
No mundo dos negócios, dominar as finanças também envolve flexibilidade e adaptação. Para especialistas, o sucesso foi uma combinação de decisões ágeis e velocidade para se adaptar às novas circunstâncias.
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