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FMU pede recuperação judicial e renegocia R$ 130 milhões em dívidas

A universidade busca reestruturação financeira sem impacto nas operações e serviços oferecidos aos alunos

Laura Pancini
Laura Pancini

Repórter

Publicado em 13 de março de 2025 às 09h39.

Última atualização em 13 de março de 2025 às 10h56.

Nesta quarta-feira, 12, a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) entrou com pedido de recuperação judicial para renegociar R$ 130 milhões em dívidas. A decisão visa proteger a instituição de possíveis impactos no caixa, sem afetar a rotina de aulas e investimentos.

A medida é uma tentativa de garantir a saúde financeira da universidade, que, apesar da crise, teve um faturamento de R$ 318 milhões no último ano.

Segundo o reitor Ricardo Ponsirenas ao Painel S.A, a recuperação judicial permitirá à FMU focar na reestruturação, sem perder sua estabilidade operacional. A margem Ebitda é estimada em 21,5%. Dois anos antes, foi de 14,1%.

"Nada muda na rotina de aulas e investimentos, a empresa tem recursos em caixa e, do ponto de vista da gestão, está tudo correndo muito bem", disse. A faculdade emprega 1.100 funcionários diretos e 2.000 indiretos.

O fundo de investimento Farallon também acompanha a reestruturação da instituição. A casa assumiu o controle da FMU em 2020 como parte do acordo da compra da Laureate, grupo americano que adquiriu a faculdade por R$ 1 bilhão em 2013, para a Ânima Educação.

As informações são da coluna Painel S.A, da Folha de S.Paulo. A EXAME procurou a FMU e não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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