Negócios

Fluxo no varejo físico sobe 11% em abril ante março, mostra IPV

As lojas localizadas em centros de compras tiveram melhor desempenho, com 11%, enquanto as situadas nas ruas subiram 6%

Varejo: em shopping centers, a movimentação subiu 6% na comparação com março (Mark Makela/File Photo/Reuters)

Varejo: em shopping centers, a movimentação subiu 6% na comparação com março (Mark Makela/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2022 às 14h03.

O fluxo de consumidores no varejo brasileiro cresceu no comparativo mensal em abril de 2022. Em shopping centers a movimentação subiu 6% na comparação com março. As lojas físicas, por sua vez, cresceram dois dígitos no período: 11% no total.

As lojas localizadas em centros de compras tiveram melhor desempenho, com 11%, enquanto as situadas nas ruas subiram 6%. É o que aponta o levantamento do IPV - Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Assine a EMPREENDA e receba, gratuitamente, uma série de conteúdos que vão te ajudar a impulsionar o seu negócio.

No comparativo anual, o crescimento foi alto, pois, em abril de 2021, o varejo se recuperava da segunda onda de covid-19. A presença de consumidores subiu 120% nas lojas físicas e 103% nos shopping centers nessa base de comparação.

Nos centros de compras, as lojas tiveram aumento de 131% e os estabelecimentos em ruas cresceram 60%. No acumulado do ano, o crescimento do fluxo também é positivo: 70% em lojas físicas e 47% nos shoppings do país.

"Ainda que os indicadores continuem abaixo do período pré-pandêmico, observa-se que essa distância está reduzindo ao longo de 2022. O aumento considerável no comparativo anual já era esperado, uma vez que os lojistas começavam a se recuperar da segunda onda de covid-19. O ponto positivo foi o aumento no comparativo mensal, impulsionado, possivelmente, pelo Carnaval fora de época, visto que os segmentos de Moda e Beleza foram positivamente os mais impactados" , afirma Flávia Pini, sócia da HiPartners Capital & Work.

LEIA TAMBÉM: Marvin: fintech dos recebíveis levanta US$ 15 mi para revolucionar uso das maquininhas

A movimentação positiva de consumidores se refletiu no caixa. A quantidade de cupons, ou seja, o número de vendas, cresceu 5% nas lojas de rua e 14% nas lojas de shopping centers no comparativo mensal. Em relação a abril de 2021, os indicadores subiram 41% e 87%, respectivamente.

No faturamento, o mês de abril de 2022 mostra que as lojas de shopping centers tiveram aumento de 17%, ao passo que as de rua cresceram 7% no comparativo mensal.

Já no levantamento anual, houve crescimento de 54% nos estabelecimentos em shopping centers e de 33% nas lojas de rua - o acumulado do ano mostra aumento de 30% e 27%, respectivamente.

Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence, F360º e Harmo, todas investidas da HiPartners. O estudo é chancelado pela 4intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B.

(Estadão Conteúdo)

Acompanhe tudo sobre:e-commerceLojasShopping centersVarejo

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU