Estácio: processo de captações da empresa para o primeiro semestre foi difícil e impactado fortemente pelas mudanças nas regras do Fies (Ricardo Moraes/Reuters)
Reuters
Publicado em 26 de abril de 2018 às 10h55.
São Paulo - O processo de captações da Estácio Participações para o primeiro semestre foi difícil e impactado fortemente pelas mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), disse nesta quinta-feira o presidente-executivo do segundo maior grupo de ensino superior do país, Pedro Thompson.
"A captação foi duríssima, acredito que não só para a Estácio, mas para o setor como um todo", afirmou ele em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.
A Estácio matriculou 143,5 mil novos alunos entre janeiro e março, ante 148,4 mil no mesmo período de 2017. Mas, assim como no ano passado, o período de captações foi prorrogado até abril e o total de ingressos chegou a 165,8 mil, um aumento de 3,5 por cento ano a ano.
Thompson destacou que o processo em geral foi difícil, mas as regiões mais afetadas foram Norte e Nordeste, que têm maior exposição ao Fies. Ainda segundo o executivo, a companhia intensificou os investimentos em mídia online para reforçar os esforços de captação para o primeiro semestre.
O grupo de educação divulgou no final da quarta-feira que teve lucro líquido de 197,4 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 62 por cento ante mesmo período de 2017, em meio a um avanço da receita operacional e queda nos custos dos serviços prestados.
Às 10:42, as ações da Estácio caíam 1,5 por cento, a 35,37 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,79 por cento,