Fábrica da Fibria: a receita líquida somou R$ 1,694 bilhão (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2014 às 09h15.
São Paulo - A Fibria reportou lucro líquido de R$ 631 milhões no segundo trimestre de 2014. O resultado da maior fabricante mundial de celulose de eucalipto representa um aumento significativo ante o prejuízo de R$ 593 milhões registrado no segundo trimestre de 2013 e lucro de R$ 19 milhões nos primeiros três meses do ano.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado registrou queda de 8% de abril a junho deste ano ante igual intervalo de 2013, para R$ 594 milhões.
A margem Ebitda ficou em 35%, ante margem de 39% verificada no segundo trimestre de 2013 e de 41% do trimestre imediatamente anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 594 milhões reportado pela Fibria no segundo trimestre de 2014 no critério ajustado veio em linha com a estimativa dos analistas, que esperavam em média exatamente essa cifra, 8% menor do que a registrada no segundo trimestre de 2013.
A margem Ebitda de 35% também veio em linha com o esperado pelo mercado. As projeções dos analistas de cinco casas (Bradesco, Citi, Credit Suisse, Itaú BBA e Santander) consultadas oscilaram entre 34,6% e 38,8%, ante 39% do 2tri13.
A receita líquida da companhia foi de R$ 1,694 bilhão no período, o que corresponde a uma expansão de 1% na comparação anual.
O lucro líquido de R$ 631 milhões veio acima da estimativa dos analistas, que esperavam uma cifra de R$ 565 milhões. A diferença entre a média das estimativas e o resultado apresentado no balanço do trimestre foi de 11%.
As projeções dos analistas para o lucro líquido variaram de R$ 309 a R$ 777 milhões. Apesar de positiva, a projeção levou em consideração o efeito contábil referente a créditos de tributação concedidos à Fibria em junho.
A receita líquida somou R$ 1,694 bilhão e veio próxima da média de R$ 1,666 bilhão, estável em relação ao desempenho no segundo trimestre de 2013.
O Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, considera que o resultado está em linha com a expectativa do mercado quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.