"A crise torna isso mais possível, mas não opino se é ou não provável", disse o presidente da Fiat (J.D. Pooley/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 11h55.
Paris - O presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, acredita que os cinco anos de retração no mercado automotivo europeu aumentam a possibilidade de fechamento coordenado de fábricas na região.
"A crise torna isso mais possível, mas não opino se é ou não provável", declarou no Salão do Automóvel em Paris nesta quinta-feira.
Questionado sobre o pedido da Volkswagen em julho de que deixasse a presidência da Acea, que reúne as montadoras europeias, respondeu: "Está deixando de ser a maior montadora da Europa. Acho isso (o pedido) um absurdo, minha tolerância é zero".
Marchionne, acrescentou, no entanto, que faria o que conselho mandasse.
"Não tenho nenhum interesse particular em continuar no cargo sem o apoio do conselho", afirmou. O conselho da Acea deve se reunir na sexta-feira.