Fabrício Barros, presidente da FFA Infraestrutura: empresa está presente em cinco estados
Repórter
Publicado em 16 de fevereiro de 2025 às 07h37.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2025 às 08h57.
A demanda por infraestrutura de telecomunicações nunca foi tão alta. Com o avanço da fibra óptica, redes 5G e a expansão de provedores regionais, o setor exige empresas preparadas para construir, instalar e manter redes de grande porte. É nesse cenário que a FFA Infraestrutura, fundada no Rio de Janeiro em 2006, se consolidou.
Especializada em serviços para operadoras e provedores, a empresa mais que dobrou de tamanho nos últimos dois anos. Saiu de R$ 129 milhões de receita em 2022 para R$ 249 milhões em 2023, um crescimento de 41,17%. O desempenho colocou a FFA no 15º lugar no ranking EXAME Negócios em Expansão 2024, na categoria de 150 a 300 milhões de reais.
Agora, após um ano focado em ajustes operacionais — a empresa teve o mesmo resultado financeiro em 2023 e 2024 —, a empresa volta a acelerar. Para 2025, a expectativa é crescer 25% e ultrapassar R$ 250 milhões, expandindo suas operações para novas regiões do país.
“Crescemos de forma agressiva nos últimos anos e, em 2024, foi preciso organizar a casa. Agora, estamos prontos para retomar a expansão com força total”, afirma Fabrício Barros, presidente e um dos fundadores da empresa.
Esta empresa mineira fatura R$ 300 milhões — e cresce com a Stefanini pelo mundoA FFA Infraestrutura começou como uma empresa de pequeno porte, focada em soluções de telefonia fixa e cabeamento estruturado. O ponto de virada veio em 2010, quando percebeu a forte demanda por construção de redes no Rio de Janeiro. A empresa migrou seu foco para atender grandes operadoras, como TIM, Claro e Vivo, e passou a atuar em todas as etapas: projeto, construção, instalação e manutenção.
O crescimento, porém, não seria possível sem um plano de expansão regional. Em 2019, a empresa deu o primeiro passo fora do Rio ao abrir uma filial em São Paulo. A decisão se mostrou acertada: nos anos seguintes, a FFA se espalhou para cinco estados e chegou a 2.000 funcionários.
“Nosso setor é dominado por gigantes com 20, 30 mil funcionários. Sabíamos que, sem crescer e nos estruturarmos, não conseguiríamos competir de igual para igual”, explica Barros. O resultado foi um crescimento acelerado, com média de 30% ao ano, até a forte expansão entre 2022 e 2023.
Após crescer de forma agressiva, 2024 foi um ano de ajustes internos. A empresa expandiu sua atuação para Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, mas enfrentou desafios. “Cada estado tem suas particularidades. Minas é enorme, Espírito Santo tem pouca mão de obra qualificada, e o Paraná tem um perfil de profissionais diferente do Rio. Precisamos estruturar bem essas operações antes de seguir expandindo”, diz o presidente.
Com isso, a empresa freou novos contratos e revisou processos internos. “Recusamos mais de 20 concorrências em 2024 para garantir que nossa base estivesse bem estruturada”, conta Barros. Algumas operações, como no Paraná, não atingiram o desempenho esperado e foram descontinuadas.
Agora, com a estrutura ajustada, a empresa volta a olhar para o crescimento. A expansão regional continua sendo o foco para 2025. A empresa já está em negociações para entrar em novos estados, com foco nas regiões Sul e Nordeste.
Além das grandes operadoras, a FFA também quer crescer entre os provedores de médio porte, que estão em fase de consolidação e expansão. Outra aposta para o próximo ano é a abertura de pelo menos 500 novas vagas nos estados onde já opera e nos novos mercados que pretende entrar.
“Nosso setor ainda tem muita demanda, e queremos continuar crescendo com eficiência operacional e custos competitivos. Estamos prontos para os próximos passos”, diz Barros.
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