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FedEx surpreende com lucro, mas alerta para impacto da guerra comercial

Receio sobre embate EUA-China ocorre depois que duas encomendas enviadas para endereços da Huawei na Ásia foram desviados para os EUA

FedEx: empresa americana intensificou conflito com erro em entrega à Huawei (Reprodução/Wikimedia Commons)

FedEx: empresa americana intensificou conflito com erro em entrega à Huawei (Reprodução/Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2019 às 20h04.

Última atualização em 25 de junho de 2019 às 20h15.

Bangalore, Índia — A companhia de entrega de encomendas FedEx divulgou nesta terça-feira resultado trimestral acima do esperado por Wall Street, mas alertou que a guerra comercial travada pelos Estados Unidos contra a China e a não renovação de contrato com a Amazon.com vão impactar sua performance em 2020.

As ações da companhia se recuperaram de perdas iniciais e operavam em alta de 1,4 por cento no pregão estendido. A companhia, que obtém um terço de sua receita fora dos EUA, está na mira do governo chinês depois que duas encomendas enviadas via FedEx para endereços da Huawei na Ásia foram desviados para os EUA. A FedEx afirmou que o encaminhamento dos pacotes sofreu um erro.

"Nossa performance em 2020 está sendo negativamente afetada pela continuação da fraqueza no comércio global e produção industrial", afirmou o vice-presidente financeiro da companhia, Alan Graf.

A FedEx previu queda de meio dígito no lucro ajustado do ano fiscal de 2020.

No início deste mês, a FedEx decidiu não renovar contrato com a Amazon para entrega de carga norte-americana por meio da FedEx Express, a unidade que despacha encomendas por via aérea.

"Se testemunharmos as tarifas (de importação) subirem para os 25 por cento que o governo Trump está falando...uma das maiores perdedoras na economia americana será a FedEx", disse Matthew White, especialista em logística.

No quarto trimestre fiscal encerrado em 31 de maio, a Fedex teve lucro líquido ajustado de 1,32 bilhão de dólares, ou 5,01 dólares por ação, ante 1,60 bilhão, ou 5,91 dólares por papel, um ano antes.

Analistas, em média, esperavam lucro de 4,85 dólares por ação, segundo dados da IBES Refinitiv.

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