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Faturamento da Bradesco Seguros cresce 35%

O total arrecadado foi de R$ 9,6 bilhões no segundo trimestre

Com alta nos seguros, a meta do Bradesco agora prevê crescimento de 15% a 18% (Divulgação/EXAME.com)

Com alta nos seguros, a meta do Bradesco agora prevê crescimento de 15% a 18% (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 09h34.

São Paulo - O grupo Bradesco de Seguros e Previdência registrou faturamento total de R$ 9,6 bilhões no segundo trimestre, 35% maior que nos meses de abril a junho de 2010. O lucro líquido da unidade foi de R$ 800 milhões, alta de 14,1%. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido ficou em 29,4%. A seguradora foi responsável por 28% do lucro do banco.

Com o forte crescimento do faturamento, o Bradesco reviu as metas para 2011 da unidade de seguros. A projeção inicial era de expansão de 10% a 13% nos prêmios. A meta anunciada agora prevê crescimento de 15% a 18%.

A área de vida e previdência foi uma das que mais cresceu. Puxados pelo aumento de vendas dos planos de previdência privada VGBL, os prêmios do segmento aumentaram 49%. Em número de clientes, a Bradesco Vida e Previdência cresceu 9,5% em 12 meses e fechou junho com 2,1 milhões de pessoas com planos VGBL e 20,9 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais.

Na Bradesco Saúde, a expansão dos prêmios foi de 22%, para um total de R$ 2,2 bilhões. A unidade fechou junho com 8,4 milhões de clientes, 1,2 milhão acima do mesmo mês de 2010. A seguradora, que parou de vender planos para pessoas físicas há alguns anos, tem na carteira 36 mil empresas clientes.

Já a Bradesco Auto RE, que inclui os seguros de automóveis, teve prêmios emitidos de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre, expansão de 11,4% em 12 meses.

Na área de seguros massificados (vendas de apólices de pequeno valor por meio de parcerias), o crescimento foi de 19,7%, atingindo cerca de 3,6 milhões de clientes.

O índice de sinistralidade total da seguradora ficou em 72,2%, ante 71,8% no segundo trimestre de 2010. O índice combinado (que mede a eficiência operacional) fechou junho em 85,8%, pior em relação aos 84,7% do mesmo período do ano passado (para este indicador, quanto menor, melhor o desempenho da seguradora).

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