Avião Boeing 787 Dreamliner, operado pela Ethiopian Airlines, chega ao aeroporto internacional Jomo Kenyatta, em Nairóbi, Quênia (Thomas Mukoya/Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 17h17.
Londres - Os faróis de localização de emergência do Boeing Dreamliner devem ser desligados após terem sido identificadas como a origem mais provável de um recente incêndio em um avião estacionado, disseram pesquisadores britânicos nesta quinta-feira.
As peças, fabricadas pelo conglomerado norte-americano Honeywell, estão posicionadas na parte traseira superior dos novos jatos avançados, e enviam um sinal que leva equipes de resgate para aeronaves abatidas. Elas são alimentadas por baterias de lítio-manganês não-recarregáveis.
A Unidade de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, na sigla em inglês) da Inglaterra está liderando a investigação sobre um incêndio ocorrido em um jato estacionado da Ethiopian Airlines no aeroporto londrino de Heathrow na sexta-feira.
O relatório, publicado nesta quinta-feira, também disse que os reguladores de aviação deverão realizar uma revisão de segurança destas peças em todos os tipos de aeronaves.
A Boeing disse que os faróis poderiam simplesmente ser retirados dos jatos Dreamliner, um trabalho que pode ser feito em uma hora.
A AAIB recomendou que a Administração Federal de Aviação dos EUA garanta que a alimentação foi desligada em todos os sistemas da Honeywell feitos nos Dreamliner. Uma fonte próxima à investigação disse que isso poderia significar remover as pilhas do sistema.
Em Washington, a Administração Federal de Aviação dos EUA não fez comentários imediatos.