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Facebook fará acordo de US$5 bi para encerrar investigação, dizem fontes

Comissão de comércio dos EUA investiga alegações de que empresa compartilhou de forma inadequada informações de 87 milhões de usuários

Facebook: empresa é acusada de compartilhar dados de usuários (Stephen Lam/Reuters)

Facebook: empresa é acusada de compartilhar dados de usuários (Stephen Lam/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de julho de 2019 às 17h50.

Última atualização em 22 de julho de 2019 às 17h53.

Washington — A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) deve ainda esta semana anunciar um acordo de cerca de 5 bilhões de dólares com o Facebook, no âmbito de uma investigação sobre o uso de dados de usuários pela rede social, disseram duas fontes familiarizadas sobre o assunto nesta segunda-feira, 22.

A FTC, Departamento de Justiça dos EUA e o Facebook se recusaram a comentar o assunto. A FTC tem investigado alegações de que o Facebook compartilhou de forma inadequada informações de 87 milhões de usuários com a agora extinta consultoria britânica Cambridge Analytica.

A Reuters e outras agências informaram em 12 de julho que a FTC decidiu votar para aprovar o acordo e estava aguardando a aprovação do Departamento de Justiça.

O acordo deve incluir restrições do governo e supervisão sobre como o Facebook trata a privacidade do usuário. O valor deve marcar a maior penalidade civil já paga à FTC.

Alguns parlamentares no Congresso norte-americano criticaram a multa de 5 bilhões de dólares, observando que o Facebook em 2018 teve 55,8 bilhões de dólares em receita e 22,1 bilhões em lucro líquido. A senadora Marsha Blackburn disse na semana passada que a multa deveria ser de "50 bilhões de dólares".

Embora o acordo resolva uma grande dor de cabeça regulatória para o Facebook, a empresa do Vale do Silício ainda enfrenta novas possíveis investigações antitruste à medida que a FTC e o Departamento de Justiça realizam uma ampla revisão da concorrência entre as maiores empresas de tecnologia dos EUA.

O Facebook também está enfrentando críticas públicas do presidente norte-americano, Donald Trump, e de outras autoridades sobre os planos de criação da criptomoeda libra.

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