A aviação executiva abrange operações de aviões particulares ou frotas para transportar líderes empresariais e funcionários, e os fabricantes de aviões e empresas de apoio que os fornecem (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2013 às 22h36.
Genebra - Líderes da indústria multibilionária de aviação executiva vêem sinais de recuperação depois de quatro anos de recessão, disseram nesta segunda-feira, mas apelaram aos governos para facilitar o caminho à frente, cortando impostos e burocracia.
O pedido foi lançado por executivos da Europa e da América do Norte, antes da abertura, na terça-feira, da conferência Ebace, uma grande vitrine anual para os fabricantes de aviões, fornecedores de equipamentos e empresas de serviços. O evento se encerra na quinta-feira.
"Os sinais são encorajadores", disse a repórteres o presidente-executivo da North American Business Aviation Association (NBAA), Ed Bolen. "Nós estamos vendo progresso em todos os setores, mas está muito frágil".
"O ambiente de dificuldades se arrasta. O tráfego ainda não se recuperou para níveis confortáveis, enquanto uma recuperação da indústria é prejudicada por algumas medidas políticas do governo", disse o presidente-executivo da EBAA, grupo europeu industrial, Fabio Gamba.
A aviação executiva abrange operações não regulares de aviões particulares ou frotas utilizadas para transportar os líderes empresariais e funcionários em todo o mundo, e os fabricantes de aviões e empresas de apoio que os fornecem.
Nos Estados Unidos, segundo a NBAA, esse segmento contribui com 150 bilhões de dólares para a economia a cada ano e oferece mais de 1,2 milhão de empregos com altos salários. Já a EBAA diz que a contribuição proporcional na Europa é semelhante.
O segmento expandiu-se com o aumento da economia mundial e do comércio internacional durante a década antes da crise financeira de 2008-2009, mas depois sofreu uma queda constante nas vendas, entregas de aeronaves e voos.