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Executivo escolhido para presidente do BB deve acelerar venda de ativos

Essa é uma das agendas prioritárias para a equipe econômica do ministro Paulo Guedes

Algumas agendas já andaram, como a venda de ações de IRB Brasil Re e Neoenergia e a abertura de capital do BV (Divulgação/Divulgação)

Algumas agendas já andaram, como a venda de ações de IRB Brasil Re e Neoenergia e a abertura de capital do BV (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2020 às 11h25.

Embora seja mais conhecido pelo trabalho em banco de investimento do que no segmento de varejo, o escolhido para presidir o Banco do Brasil, André Brandão, segundo fontes do setor financeiro, poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB. Essa é uma das agendas prioritárias para a equipe econômica.

"Brandão é o verdadeiro 'lorde inglês'. Tem experiência em atacado e pode ajudar na venda de ativos. Também tem postura para lidar com grandes clientes e receber investidores", disse um banqueiro, na condição de anonimato.

Em relação à venda de ativos do BB, algumas agendas já andaram, como a venda de ações de IRB Brasil Re e Neoenergia, o início da parceria com o UBS em banco de investimento e a abertura de capital do BV (ex-Banco Votorantim). Mesmo assim, a gestão de Novaes teria deixado a desejar nesse quesito - além de ter sido "atropelada" pela pandemia de coronavírus.

Outros temas

Brandão também pode ajudar nas conversas com o Bradesco, que tem uma série de sociedades com o BB, pois participou da venda do HSBC ao banco.

A Cielo deu o primeiro prejuízo trimestral de sua história no início deste ano, impactada pela pandemia e pela pressão concorrencial.

O BB, assim como seus rivais, também sofre pressão em relação à evolução tecnológica que está transformando o setor com a chegada de fintechs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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