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EXAME premia as melhores empresas de 2013

Como as companhias de melhor desempenho em cada setor chegaram lá – segundo elas mesmas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 10h20.

São Paulo – Nesta noite, boa parte dos principais executivos do país esteve reunida na cerimônia do Melhores e Maiores da revista EXAME, no Monte Líbano, em São Paulo.

Na ocasião, 18 empresas que foram destaque nos setores em que atuam em 2013 foram homenageadas pela publicação. Dois grandes prêmios foram entregues: o de Empresa do Ano e de melhor companhia de Agronegócio.

"O Brasil precisa de uma reforma de valores. Precisa que cada um de nós possa olhar para a nossa empresa com profissionalismo, mostrando para todos que podemos dar certo", disse Fábio Barbosa, presidente executivo da Abril na abertura da cerimônia.

"Com este prêmio, destacamos as empresas que já são exemplos de profissionalismo", finalizou ele.

O principal destaque do evento foi da Marcopolo, eleita a Empresa do Ano desta 41ª edição. A estratégia traçada pela fabricante de ônibus para conquistar o mercado dentro e fora do país foi um dos pontos que levou a empresa a ser escolhida. 

"O que somos hoje vem sendo construído dia após dia nos últimos 65 anos", disse Mauro Bellini, presidente do conselho da companhia. "Por isso este prêmio é resultado da dedicação e do compromisso de cada funcionário."

Inovação

Além da principal homenageada, as empresas premiadas destacaram-se por, principalmente, investirem em inovação. Em maneiras novas de garantir seus resultados mesmo em cenários adversos. 

A capacidade de a CPFL se adaptar e de se recuperar foi crucial para a empresa no ano passado, em que o setor elétrico enfrentou grandes desafios. 

Inovação também sempre foi o foco da Jacto, a empresa eleita a melhor do Agronegócio brasileiro em 2013.

“O câmbio e preço de commodities nos foi favorável em 2013, mas também estávamos bem organizadas para crescer, o que foi fundamental”, Jorge Nishimura, presidente da Jacto.

Na Aché, a renovação da cartela de produtos foi um dos fatores que contribuiu para o sucesso dos negócios.

“Fizemos uma renovação em nosso portfólio para adequá-lo à demanda e à preferência dos nossos médicos parceiros”, disse Vânia Nogueira de Alcântara Machado, diretora executiva comercial da companhia.

Para destacar-se no setor de atacado, a Ipiranga diversificou negócios e a empresa acredita que este o caminho para seguir sustentável.

"Para nós, a grande marca de 2013 foi a prontidão à mudança", afirmou Roberto Nagao, presidente da Innova, destaque do setor de Indústria Química e Petroquímica.

Futuro

Para 2014, as expectativas são de mais desafios – e o otimismo também.

Na Grendene, por exemplo, apesar da queda nas vendas de sapatos por conta da Copa do Mundo, a empresa já sabe como manterá o crescimento.

"Como nós lançamos várias coleções por ano, temos a oportunidade de fazer ajustes no número de produtos fabricados e preços para adaptar-se ao consumidor", afirma Francisco Schmitt, diretor de finanças e relações com investidores da companhia.

Para a Whirlpool, as incertezas de curto prazo não tiram o foco da companhia de seguir investindo no mercado brasileiro.

Tanto que a empresa vai lançar 10% a mais na comparação com o ano passado, chegando a 180 novos produtos até dezembro. 

Na Votorantim Cimentos, um novo ciclo de investimentos será feito neste ano para aumentar a produção em 8 milhões de toneladas de cimento até 2018.

“Em 2013, entramos em seis novos países e contratamos quase 3.000 pessoas”, Walter Dissinger, presidente executivo da Votorantim.

A Dataprev é outra que deve seguir com os planos de investimentos para 2014. A companhia espera inaugurar mais um centro de processamento que deve triplicar a capacidade de a empresa multiplicar por 10 seu processamento.

* Com colaboração de Julia Pimentel, Luisa Melo e Saulo Pereira Guimarães. 

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