Negócios

EUA lançam plano de benefícios para atrair investidores

O plano faz parte de uma regulação proposta hoje pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS, na sigla em inglês)


	EUA: os empresários devem escolher uma empresa emergente que tenha sido fundada nos EUA nos últimos três anos
 (Shannon Stapleton / Reuters)

EUA: os empresários devem escolher uma empresa emergente que tenha sido fundada nos EUA nos últimos três anos (Shannon Stapleton / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 17h03.

Washington - O governo dos Estados Unidos lançou nesta sexta-feira um plano de benefícios migratórios para atrair investidores internacionais cujas empresas de novas tecnologias tenham o potencial de crescer rapidamente e criar emprego.

O plano faz parte de uma regulação proposta hoje pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS, na sigla em inglês), um braço do Executivo com capacidade de permitir a residência nos EUA de investidores estrangeiros por um período determinado de tempo.

Sob esta regulação, o governo americano poderá outorgar a residência permanente aos estrangeiros que tenham interesse em adquirir pelo menos 15% de uma empresa emergente americana de novas tecnologias e que, além disso, possam ter um papel "ativo e central" em suas operações.

Segundo a regulação, os empresários devem escolher uma empresa emergente que tenha sido fundada nos EUA nos últimos três anos.

Além disso, a norma do USCIS exige que as empresas emergentes tenham um "potencial considerável e demonstrado" para o rápido crescimento do negócio e a criação de emprego.

Nesse sentido, os investidores devem demonstrar que suas companhias conseguiram um investimento de capital de pelo menos US$ 345 mil dólares e que uma agência federal, estatal ou local outorgou a sua empresa prêmio ou subvenção no valor de pelo menos US$ 100 mil.

Em comunicado, o USCIS informou que as companhias devem satisfazer um ou ambos critérios.

Em virtude da nova legislação, os empresários podem conseguir uma permissão de residência de dois anos e depois têm a possibilidade de pedir uma prorrogação de três anos adicionais, se puderem demonstrar que a empresa continua captando capital, produzindo receita e criando emprego.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ImigraçãoPaíses ricos

Mais de Negócios

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg