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EUA instam AT&T a cortar laços comerciais com Huawei

Fontes também afirmaram que congressistas americanos se opõem aos planos da operadora China Mobile de entrar no mercado norte-americano

No início do mês, a AT&T foi forçada a desistir de um plano para oferecer a seus clientes aparelhos Huawei (foto/Getty Images)

No início do mês, a AT&T foi forçada a desistir de um plano para oferecer a seus clientes aparelhos Huawei (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 14h10.

Washington - Congressistas dos Estados Unidos estão exortando a AT&T, segunda maior operadora de telefonia móvel do país, a cortar todos os laços comerciais com a fabricante chinesa de telefones Huawei, disseram dois assessores parlamentares.

Os congressistas também se opõem aos planos da operadora de telecomunicações China Mobile de entrar no mercado norte-americano por receios com segurança, segundo as fontes.

O aviso veio após o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, ter endurecido políticas iniciadas por seu antecessor Barack Obama em questões que vão desde o papel de Pequim para conter a Coreia do Norte aos esforços chineses para adquirir empresas de setores estratégicos nos EUA.

No início do mês, a AT&T foi forçada a desistir de um plano para oferecer a seus clientes aparelhos Huawei após membros do Congresso norte-americano fizeram campanha contra a ideia junto a reguladores federais, disseram as fontes à Reuters.

O governo dos EUA também bloqueou uma série de aquisições de chineses por questões de segurança nacional, incluindo a proposta da Ant Financials para comprar a empresa de transferência de dinheiro dos EUA MoneyGram.

Os legisladores também estão advertindo as empresas norte- americanas de que ligações com a Huawei ou a China Mobile podem prejudicar negócios com o governo dos EUA, disse um assessor sobanonimato porque não está autorizado a falar publicamente.

A China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel do mundo, não respondeu aos pedidos de comentário. A AT&T também não quis comentar.

Especialistas em segurança nacional temem que qualquer dado de um dispositivo Huawei sobre a localização do usuário do telefone, por exemplo, estaria disponível para os serviços de inteligência do governo chinês.

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