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EUA exigem desinvestimento por operação entre Boehringer e Sanofi

Segundo a FTC, sem os desinvestimentos, a troca de ativos proposta "poderia prejudicar a competição no mercado dos EUA"

Sanofi: transação reduziria o número de fornecedores de vacinas (Eric Piermont/AFP)

Sanofi: transação reduziria o número de fornecedores de vacinas (Eric Piermont/AFP)

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Reuters

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 13h34.

Washington - A companhia farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim aceitou vender cinco tipos de produtos negócios voltados à saúde animal para encerrar acusações de que uma proposta de troca de ativos com a francesa Sanofi poderia prejudicar a concorrência, afirmou a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês).

A operação de troca proposta envolve a aquisição pela Boehringer Ingelheim da subsidiária de cuidado animal da Sanofi, por 13,5 bilhões de dólares, enquanto a Sanofi ficará com uma unidade de produtos de saúde pessoal do grupo alemão avaliada em quase 8 bilhões de dólares e receberá mais 5,5 bilhões de dólares em dinheiro, informou a FTC.

Sem os desinvestimentos, a troca de ativos proposta "poderia prejudicar a competição no mercado dos EUA de várias vacinas voltadas a animais de estimação e certos produtos de controle de parasitas para bovinos e ovinos", disse a FTC.

A venda dos ativos de vacina para animais de estimação nos EUA vai ocorrer pouco depois da conclusão da operação de troca de ativos, algo que deve acontecer no início de 2017, disse a porta-voz da Boehring para a Reuters em um email.

Representantes da Sanofi não estavam disponíveis para comentar o assunto de imediato.

A FTC afirmou que sem os desinvestimentos, a transação reduziria o número de fornecedores de vacinas para caninos e felinos de quatro para três. A operação também poderia marcar a combinação dos dois principais fornecedores de vacina antirrábica.

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